EUA com 30,3 milhões de pedidos de subsídio de desemprego em seis semanas

30 de Abril 2020

Washington, 30 abr 2020 (Lusa) – Mais de 3,8 milhões de desempregados pediram na semana passada o acesso ao subsídio de desemprego nos Estados Unidos, elevando para 30,3 milhões o número de novos pedidos nas últimas seis semanas.

Washington, 30 abr 2020 (Lusa) – Mais de 3,8 milhões de desempregados pediram na semana passada o acesso ao subsídio de desemprego nos Estados Unidos, elevando para 30,3 milhões o número de novos pedidos nas últimas seis semanas.

A pandemia de covid-19 forçou milhões de empresas a fechar e a reduzir postos de trabalho, fazendo disparar para cerca de 30,3 milhões o número de pedidos de subsídio de desemprego nas últimas seis semanas, segundo noticia a agência AP.

Esta crise económica afeta um em cada seis trabalhadores norte-americanos, e o número de novos desempregados nos Estados Unidos já é superior ao de habitantes nas áreas metropolitanas de Nova Iorque e Chicago juntas.

Os economistas preveem que a taxa de desemprego em abril possa atingir os 20%.

Caso se confirme será a taxa de desemprego mais alta desde que atingiu os 25% durante a ‘Grande Depressão’ na década de 1930.

Fábricas, hotéis, restaurantes, lojas, cinemas e muitas pequenas empresas estão fechadas, as vendas de imóveis estão a diminuir e as famílias estão a cortar nas despesas.

Os sinais de que a pandemia pode estar a estabilizar, pelo menos em algumas áreas do país, levaram a que alguns governadores estejam a adotar medidas preliminares para a reabertura da economia.

Alguns estudos demonstram, no entanto, que a maioria dos americanos está cautelosa no regresso a atividades económicas normais como compras ou viagens.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 227 mil mortos e infetou quase 3,2 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Cerca de 908 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (60.999) e mais casos de infeção confirmados (mais de um milhão).

Lusa/HN

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