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A Medicina Geral e Familiar: Medicina de relação…à distância!
Este ano, mais do que nunca, faz sentido celebrar o Dia do Médico de Família. O ano de 2020 pôs à prova a Sociedade, a Medicina – todos foram chamados à Batalha. E os médicos de família responderam, e de que forma! Ao primeiro “toque” do alarme, estoicamente, reorganizaram-se, reinventaram-se, disponibilizaram formas de acesso que não estavam generalizadas. O trabalho árduo está a dar os seus frutos…
E agora? Os doentes estão ávidos dos seus médicos e os Médicos de Família estão desejosos de retomar o contacto de proximidade que tanto os caracteriza. O telefone ajuda a diminuir a distância mas não chega para quem diariamente procura ver o doente como um todo: denota-se tristeza na voz, mas não se observa um rosto ansioso; deixa-se tempo para questões mas não se partilham silêncios em cumplicidade; há um “até breve”, sem data certa programada. Causa-nos angústia esta “proximidade à distância”, e o pesadelo da burocracia triplicou. Se nos “animavam” as pessoas, agora os cliques, emails e tarefas dominam a atividade diária. Mas o Médico de Família saberá aprender com tudo isto: a priorizar e a organizar, a orientar esforços para recentrar a Medicina Geral e Familiar nos seus pilares; a gerir e a cuidar tendo como ponto central a Pessoa e não esta doença que nos varreu a todos de medo, mas também nos deixou mais alerta para o que realmente importa. Saibamos defender e celebrar a Medicina Geral e Familiar. Estamos todos de parabéns…mas há ainda muito para ser feito!
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