Marta Temido diz que situações remuneratórias dos enfermeiros já foram regularizadas

23 de Maio 2020

A ministra da Saúde disse hoje que as situações que levaram a que vários enfermeiros sofressem cortes no seu vencimento já foram corrigidas institucionalmente.

“Verificaram-se atrasos na entrega de alguns formulários necessários para que os processamentos remuneratórios fossem feitos em algumas instituições e essas situações já foram corrigidas institucionalmente”, afirmou Marta Temido, na conferência de imprensa diária sobre o ponto de situação da covid-19, realizada no Ministério da Saúde.

O Sindicato dos Enfermeiros acusou o Estado de não cumprir com o que está legislado em relação aos horários de trabalho, ao pagamento de trabalho suplementar e ao Regime de Prevenção e disponibilidade permanente daqueles profissionais de saúde, e anunciou hoje que vai apresentar uma queixa à Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo o sindicato, verifica-se também o incumprimento dos períodos de descanso, o impedimento do gozo de feriados/tolerâncias em algumas instituições e o gozo de férias previstas.

A ministra afirmou que o seu ministério se vai manter atento “à evolução daquilo que possam ser situações especialmente gravosas” para os profissionais e saúde e sublinhou que vai “trabalhar com as estruturas representativas dos trabalhadores e com associações públicas profissionais no sentido de garantir que em termos laborais e deontológicos estão criadas as melhores condições para um funcionamento harmonioso”.

A Ordem dos Enfermeiros denunciou que vários profissionais, infetados no local de trabalho pelo novo coronavírus, “sofreram cortes significativos no vencimento” ou ficaram sem o seu ordenado.

Portugal contabiliza 1.302 mortos associados à covid-19 em 30.471 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 13 mortos (+1%) e mais 271 casos de infeção (+0,9%).

O número de pessoas hospitalizadas baixou de 576 para 550, das quais 80 em unidades de cuidados intensivos (menos quatro).

LUSA/HN

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