O Governo, em articulação com diversas entidades, designadamente os municípios, vai identificar locais alternativos “para o confinamento domiciliário quando se comprove que as condições de habitabilidade” não reúnem os critérios para o isolamento, afirmou a ministra da Saúde, Marta Temido, durante a conferência de imprensa diária de balanço sobre a pandemia em Portugal.
Esta é uma das medidas da estratégia de contenção de casos na região de Lisboa, que tem representado, nos últimos oito dias, 85% dos novos casos de covid-19 registados no país, explicou.
A criação de um plano de realojamento de emergência para as pessoas que vivam em habitações precárias e sobrelotadas foi anunciado pelo Governo na sexta-feira, após o Conselho de Ministros, que aprovou medidas para a terceira fase de desconfinamento no âmbito da covid-19.
“Trabalharemos para desenvolver um plano de realojamento de emergência para permitir a separação de pessoas que estejam infetadas das que não estão, tal como fizemos em relação a alguns lares”, afirmou o chefe de Governo, António Costa, aos jornalistas.
Sem adiantar muitos pormenores sobre a forma como este plano será desenvolvido, António Costa ressalvou que não será aplicado com base no local da habitação, mas tendo em conta “as condições de habitabilidade”.
LUSA/HN
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