Brasil com 1.252 mortos e quase 50 mil intetados nas últimas 24 horas

3 de Julho 2020

O Brasil registou 1.252 mortos e 48.105 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 61.884 óbitos e 1.496.858 casos confirmados desde o início da pandemia, informou esta sexta-feira o executivo.

A taxa de letalidade da doença no país continua a descer, encontrando-se hoje nos 4,1%.

De acordo com o Ministério da Saúde, 576 das 1.252 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje, estando ainda a ser investigada uma eventual relação de 3.931 vítimas mortais com a Covid-19.

No Brasil, 852.816 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus e 582.158 infetados continuam sob acompanhamento, sendo o segundo país do mundo com mais pessoas recuperadas da Covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América.

O país sul-americano, com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem hoje uma incidência de 29,4 mortes e 712,3 casos da doença por cada 100 mil habitantes.

São Paulo, foco da pandemia no país, totaliza 302.179 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e 15.351 vítimas mortais.

Aquele que é o estado mais rico e populoso do país, além do mais afetado pela Covid-19, registou hoje um novo recorde diário de casos, com 12.244 novos infetados nas últimas 24 horas.

Segundo as autoridades de saúde estaduais, São Paulo pode chegar a 470 mil casos de Covid-19 até 15 de julho. São esperados entre 18 mil e 23 mil óbitos nesse período.

Segue-se o Rio de Janeiro como o segundo estado mais afetado pela pandemia, que acumula hoje 116.823 casos de infeção e 10.332 óbitos.

Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país registou 1.277 mortes e 47.984 novos infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio formado pelos principais media do Brasil indicou que o país totaliza 1.501.353 casos e 61.990 vítimas mortais desde o início da pandemia.

O Ministério da Saúde informou hoje que, de uma lista de 17 estudos sobre a cloroquina e da hidroxicloroquina, fármacos usados no tratamento de doenças como a malária, 12 são favoráveis ao seu uso para tratamento de casos leves do novo coronavírus.

Nenhum desses estudos passou pelas duas etapas que reúnem com maior segurança evidências favoráveis à aplicação dos mediamentos, segundo o jornal O Globo.

A cloroquina é um medicamento usado para tratar doenças como artrite, lúpus e malária, mas sem comprovação de eficácia contra o coronavírus, e que tem sido amplamente defendido pelo Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, no combate à pandemia.

No mês passado, a tutela da Saúde divulgou uma nova orientação sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina, estendendo a recomendação para o uso precoce dos fármacos no tratamento de grávidas e crianças que tenham contraído a Covid-19.

Contudo, na noite de hoje, o juiz Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, deu um prazo de cinco dias para que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, preste informações sobre o uso desses medicamentos no tratamento da Covid-19, numa ação que pede a suspensão imediata do protocolo adotado pela tutela, que permite o uso dos fármacos mesmo para casos ligeiros da doença.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 517 mil mortos e infetou mais de 10,76 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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