EUA registam 65.305 casos em 24 horas, um novo máximo diário

11 de Julho 2020

Saúde, Doenças, Epidemias e pragas

Os Estados Unidos registaram 65.305 casos da covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário no país que é de longe o que tem mais infeções no mundo, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

Desde quarta-feira que o país tem vindo a registar recordes diários de infeções.

Nas últimas 24 horas o país registou ainda 863 mortes.

O país contabiliza 133.969 óbitos e 3.173.446 casos confirmados desde o início da pandemia, segundo o balanço realizado às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), pela agência de notícias Efe.

Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.

O número de casos diários voltou a ser superior a 60.000 (pela segunda vez esta semana) como resultado do surto de infeções nos estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia.

Contudo, Nova Iorque continua a ser o estado mais fortemente afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 400.299 casos confirmados e 32.307 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido, Itália e México.

Segue-se Nova Jersey, com 15.479 mortos, Massachusetts, com 8.296, e Illinois, com 7.345.

Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque com 304.707, a Florida em terceiro com 244.151 e o Texas em quarto com 243.285.

O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com cerca de 185 mil mortes.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 556 mil mortos e infetou mais de 12,36 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.646 pessoas das 45.679 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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