Roche anuncia vencedores das Bolsas de Cidadania

13 de Julho 2020

O júri do concurso já selecionou os seis vencedores das Bolsas de Cidadania Roche, sendo que um dos projetos foi relacionado com a pandemia. A iniciativa teve como objetivo destacar projetos e ideias de Associações de Doentes e Organizações Não-governamentais que promovem a saúde e informação dos doentes.

A sexta edição que contou com um número recorde de candidaturas anunciou os seis vencedores das bolsas. De entre as 45 candidaturas submetidas, o primeiro vencedor, ao qual foi atribuído a bolsa no valor vinte mil euros, foi para a Associação de Solidariedade Social Aldeias Humanitar pela apresentação do projeto Humanitar- Cidadania em Saúde.

De acordo com a farmacêutica o projeto “pretende reforçar o papel de apoio da Associação Aldeias Humanitar promovendo a informação aos doentes e cuidadores, com um plano de literacia em saúde, com particular preocupação com a doença crónica no contexto da pandemia de Covid-19. Será criada a Linha Humanitar, que permitirá dar apoio em todos os concelhos do Douro Sul (10 concelhos que abrangem 100 mil habitantes).”

Relativamente à segunda bolsa, no valor de quinze mil euros, foi atribuída à Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla. O projeto titulado “Futuro Feliz” representa para a farmacêutica “um esforço que visa capacitar pessoas desempregadas com Esclerose Múltipla, de forma a torná- las capazes de se reinserirem no mercado de trabalho. O projeto também abrange os cuidadores e suas famílias, a fim de promover e sustentar o empoderamento da pessoa com Esclerose Múltipla. O projeto propõe capacitar uma centena de pessoas: 40 pessoas com a doença e 60 cuidadores e familiares.”

A Bolsa de Cidadania de dez mil euros foi atribuída ao projeto “Viver novamente” da Associação de Apoio aos Traumatizados Crânio-encefálicos e suas Famílias. A iniciativa visa “apoiar pessoas que sofreram danos cerebrais graves, ajudando na sua reconstrução enquanto pessoas, tornando-as mais ativas e felizes. O apoio a pessoas com dano cerebral será adquirido através de grupos de entreajuda, que funcionem com regularidade, sendo apoiadas e motivadas por um conjunto de profissionais.”~

O quarto prémio, com o valor de cinco mil euros, foi para a Fundação Rui Osório de Castro. “Cancro Pediátrico – Desafios Parentais” é à diferença dos outros projetos um livro que ajuda as famílias no momento do diagnóstico de um cancro infantil, “uma altura particularmente crítica das suas vidas. O livro, que está à responsabilidade da diretora da Unidade de Psicologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Maria de Jesus Moura, contempla as várias fases da doença e o seu impacto, considerando a fase de desenvolvimento em que criança se encontra, e o impacto da doença oncológica da criança na vivência familiar.

Já o quinto vencedor da bolsa de cinco mil euros foi a TAIPA – Organização Cooperativa para o Desenvolvimento Integrado. Com o nome “Cui(dar) + Gabinete de Apoio à Pessoa Cuidadora, o projeto foi “criado para apoiar os cuidadores no concelho de Odemira, através de suporte e acompanhamento de cuidadores formais e informais, centrado em três níveis de bem-estar: psicológico, social e físico. Através do Gabinete de Apoio à Pessoa Cuidadora, os cuidadores podem recorrer a atendimento ou acompanhamento psicológico e social de forma gratuita.”

A última bolsa de cinco mil euros foi atribuída para a Associação Pais e Amigos Habilitar. O projeto “HÁBIL– Avaliação e Desenvolvimento de Pré-requisitos de Leitura, Escrita e Matemática” visa “a conceção e o desenvolvimento do ambiente digital HÁBIL, para a identificação de dificuldades, treino e desenvolvimento dos pré-requisitos da leitura, escrita e matemática em crianças entre os 3 e os 6 anos diagnosticadas com Perturbações do Neurodesenvolvimento (PND). O projeto ambiciona ainda promover diversas competências ao nível do desenvolvimento cognitivo, emocional, planeamento, memorização, resolução de problemas, atenção/concentração.

A Roche assegura que os seis vencedores, que conquistaram as Bolsas de Cidadania, foram escolhidos por um júri independente composto pela ex-ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira, um dos assessores da Presidência da República, Mário Pinto, o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde,  José Pereira de Almeida, a médica e ex-presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, a jornalista e vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas, Isabel Nery e a diretora de Acesso ao Mercado e Assuntos Externos da Roche, Cláudia Ricardo.

Até ao momento, as Bolsas de Cidadania Roche já apoiaram 27 projetos, no valor total de 255 mil euros, em área tão diversas como Diabetes, Alzheimer, Parkinson, Oncologia Pediátrica, Hemofilia, Doenças Raras, entre outras.

PR/HN/Vaishaly Camões

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