Índia com 936 mil casos e mais de 24 mil mortos desde início da pandemia

15 de Julho 2020

A Índia registou 28.498 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de infeções desde o início da pandemia para 936.181, que causaram mais de 24 mil mortes, foi hoje anunciado.

O Ministério da Saúde indiano contabilizou 582 óbitos provocados pelo novo coronavírus, no último balanço diário, o que elevou o total de mortes no país para 24.309.

O aumento de casos levou as autoridades a reintroduzir o confinamento em quase uma dúzia de estados e zonas de alto risco, para travar a propagação do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Hoje foi imposto um bloqueio de duas semanas no estado oriental de Bihar, onde quase 2,5 milhões de trabalhadores migrantes regressaram a casa depois de perderem o emprego noutras partes do país.

O principal centro tecnológico do sul da Índia, Bangalore, onde estão localizadas filiais da Microsoft, da Apple e da Amazon, também decretou uma período de isolamento de uma semana.

Cerca de uma dúzia de outros estados, incluindo Maharashtra, Tamil Nadu, Bengala Ocidental e Assam, colocaram áreas de alto risco em isolamento, permitindo apenas o fornecimento de alimentos essenciais e o funcionamento de serviços de saúde.

O ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, disse esperar que os casos do novo coronavírus atinjam o pico em alturas diferentes em várias partes do país.

O governante informou ainda que o país está a realizar diariamente mais de 280.000 testes, elevando o total para quase 12 milhões.

Com quase 1,4 mil milhões de habitantes, a Índia é o terceiro país com mais casos de covid-19, depois dos Estados Unidos e do Brasil.

O número de infeções disparou desde que o Governo aliviou as restrições e à medida que os testes aumentaram para mais de 200 mil amostras por dia, em comparação com apenas algumas centenas por dia em março.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 574 mil mortos e infetou quase 13,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NR/HN/LUSA

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