Brasil regista mais de 85 mil mortes e 2,3 milhões de infetados

25 de Julho 2020

O Brasil ultrapassou hoje as 85 mil mortes devido à covid-19, contabilizando um total de 2.343.366 pessoas infetadas, informou o Ministério da Saúde.

Nas últimas 24 horas, o país sul-americano, que é o segundo no mundo com mais óbitos e infeções de covid-19, depois dos Estados Unidos da América, registou 1.156 óbitos e 55.891 novos contágios.

O número de vítimas mortais associadas ao novo coronavírus é agora de 85.238.

O Governo brasileiro adiantou que 1.592.281 pessoas são consideradas recuperadas e outras 655.847 estão em acompanhamento.

Um consórcio de empresas de comunicação social que também divulga os números da pandemia recolhidos junto das secretarias de saúde dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal anunciou que o país somou 58.249 casos da doença no último dia, atingindo um total de 2.348.200 infeções.

Os óbitos confirmados da doença em 24 horas chegaram aos 1.178, havendo um total de 85.385 mortes por causa da pandemia no país, segundo os dados deste consórcio.

O governador do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou hoje que testou positivo para o novo coronavírus, juntando-se a um grupo de autoridades infetadas que inclui oito líderes políticos regionais e o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Eduardo Leite adiantou o resultado do teste nas redes sociais, nas quais explicou estar sem sintomas e que cancelou toda a sua agenda para os próximos dias para iniciar a quarentena obrigatória.

O Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros em que a expansão da pandemia é motivo de preocupação, principalmente agora que é inverno no hemisfério sul, o que favorece a circulação de doenças respiratórias, como a do novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 627 mil mortos e infetou mais de 15,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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