Três casos de poliomielite circulante este ano em Angola

25 de Agosto 2020

As autoridades sanitárias angolanas registaram três casos de poliomielite circulante, nos últimos oito meses, casos derivados da própria vacinação, um evento que acontece quando a cobertura de vacinas é baixa.

A informação foi hoje dada pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, à margem da 70.ª sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África.

Franco Mufinda, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, sublinhou que Angola não regista casos de pólio selvagem desde março de 2011.

O governante angolano explicou que na pólio circulante a vacina não é um efeito adverso pós-vacinação e nem depende da vacina, mas trata-se de um evento que acontece quando há uma baixa cobertura vacinal contra a poliomielite na comunidade.

Segundo Franco Mufinda, em 04 de setembro está previsto o início da segunda campanha de vacinação, com três meses de atraso, nas províncias de Namibe, Huambo, Zaire, Cunene e Cuando Cubango.

Os trabalhos, realizados por videoconferência, abordaram os temas sobre a “Resposta à Covid-19” e a “Erradicação da pólio selvagem em África”.

Angola ocupa na organização a posição de relator para os países de língua portuguesa.

LUSA/HN

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