Moçambique entra hoje na segunda fase do alívio das restrições

1 de Setembro 2020

Moçambique entra esta terça-feira na segunda fase da retoma das atividades sociais e económicas que estavam suspensas, no âmbito do segundo estado de emergência face à Covid-19 em vigor desde 08 de agosto.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou no dia 05 de agosto que a partir do dia 01 de setembro voltavam a entrar em funcionamento cinemas, teatros, casinos, ginásios e escolas de condução, entre outras atividades consideradas de médio risco de infeção pelo novo coronavírus.

A fase três de retoma das atividades económicas vai começar a 01 de outubro e abrange o início das aulas da 12.ª classe, último ano do ensino secundário em Moçambique, afirmou Filipe Nyusi.

“Quanto ao ensino pré-escolar, primário e secundário geral, a sua retoma está dependente da verificação das condições que forem impostas pelas autoridades sanitárias e os organismos de inspeção, claramente obedecendo à tendência da pandemia no nosso país”, declarou o chefe de Estado, acrescentando que a mesma condição se aplica às modalidades desportivas coletivas.

Os estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas permanecerão encerrados até que se confirme as condições adequadas para o seu funcionamento, frisou Filipe Nyusi.

O chefe de Estado indicou também que será “agilizada” a retoma dos voos internacionais, desde que respeitem as medidas de prevenção, acrescentando que detalhes sobre este setor serão anunciados.

A primeira fase do alívio das restrições impostas no âmbito do combate à covid-19 começou no dia 18 de agosto, com o reinício das aulas no ensino superior e técnico, nas academias das Forças de Defesa e Segurança e nas instituições de formação de professores e de pessoal de saúde.

A primeira fase abriu ainda espaço para cultos religiosos, mas o número de participantes não deve exceder 50, enquanto que nas cerimónias fúnebres o número de pessoas permitidas passou de 10 para 50.

“Consideramos que esta opção é aquela que melhor serve os interesses do nosso povo e só assim poderemos assegurar o necessário equilíbrio entre as medidas restritivas e o relançamento gradual da atividade económica”, disse Filipe Nyusi, na altura.

Moçambique viveu com restrições nos últimos cinco meses, após um primeiro estado de emergência que começou a 01 de abril e teve três prorrogações.

LUSA/HN

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