Três facínoras!

4 de Setembro 2020

Mais tarde ou mais cedo, a História irá contar o que se passou nestes últimos meses. Fará a descrição, apontará exemplos de sucesso, fracassos e ignomínias. É neste último grupo que se encaixam as aberrações que hoje elevamos a cromo.

Serão todos réus!

O primeiro, protofascista brasileiro com repentes militaristas, insano, tudo fez para que a pandemia fosse descurada num país que pouco mais é do que um acampamento mal montado, sem infraestruturas nem cabeças, nem recursos para enfrentar uma tempestade como a do Covid-19.

Pese a ciência negar evidência à hidroxicloroquina, a OMS desaprovar a sua utilização e mesmo as autoridades de saúde brasileiras negarem razão ao famigerado presidente, o mesmo insistiu, distribuindo milhões de doses por todo o país; forçando os mais pobres a engolirem a porcaria, nas paupérrimas unidades de saúde que o país dispõe.

Lembrar que enquanto gastava dinheiro em campanha política e na hidroxicloraquina, alguns Estados brasileiros nem de um só ventilador dispunham para acudir aos casos mais graves da doença.

É criminoso e será julgado, o mais tardar, pela História.

O segundo energúmeno hoje sentado no cromo dispensa apresentações. É um potencial genocida, mentiroso compulsivo, vigarista, racista primário, louco, que ameaça a cada dia a segurança do mundo, com as suas intervenções tresloucadas, e decisões alucinadas.

Terá sido, porventura, o mais perigoso presidente norte-americano no que à harmonia mundial se refere. É idiota, analfabeto, corrupto, moralmente rasteiro.

E chegamos ao terceiro espécime que também terá o seu nome inscrito no capítulo mais negro desta pandemia. Comunista (é sempre bom recordar que a 19 de setembro de 2019 a União Europeia colocou comunismo e nazismo em pé de igualdade, depois de aprovar no Parlamento Europeu – com 535 votos a favor, 66 contra e 52 abstenções – uma resolução condenando ambos os regimes por terem cometido “genocídios e deportações e por terem sido a causa da perda de vidas humanas e liberdade em uma escala até agora nunca vista na história da humanidade”, comporta-se como o mais velhaco dos capitalistas, forçando uma concentração de pessoas – a que designa de festa – num momento em que Portugal retrocede nos avanços no controlo da infeção. 

Dinheiro!!! A tal festa é, dizem as notícias, a segunda fonte de rendimentos do Partido Comunista Português, que o mandante da enormidade dirige. Para o bruto, de nada vale argumentar que o risco é elevado e que pode resultar em calamidade, regional e nacional. Não. Apenas o lucro conta. Nem mesmo importa que a população residente nas proximidades venha a público contestar a enormidade e afirmar que nos três dias em que decorrerá a orgia se ausentarão de suas casas, motivadas pelo medo de contágio.

– Que se lixem!!

Não se estranha, pois, que seja imune a preocupações de segurança com os camaradas que todos os anos, despendem cerca de 20 mil horas de trabalho escravo a erguer, decorar e equipar cerca de 22 mil metros quadrados.

Nada. Só o dinheiro conta. 

Não estando no cromo, mas com lugar disponível estão também as autoridades de saúde e políticas portuguesas, que por razões meramente conjunturais não impedem a desbunda.

 

MMM

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