O inquérito realizado entre 20 e 30 de julho demonstra que cerca de 73% dos encarregados de educação defendem um maior acompanhamento dos professores em caso das escolas terem de voltar a encerrar e de ser necessário voltar ao ensino à distância. Estes defendem, também, mais apoios para a aquisição de equipamentos para o ensino não presencial (60%) e a manutenção do regime de trabalho remoto dos encarregados de educação (26%), ganhando mais expressão entre os que têm a seu cargo crianças do pré-escolar (36%).
Outro dos assuntos que mais preocupa pais e encarregados de educação é a “falta de interação dos estudantes a seu cargo com os seus colegas” (11%), o possível “impacto nos seus trabalhos” (9%) mas também o “impacto psicológico na família” (6%).
Apesar das dificuldades sentidas com a interrupção das aulas presenciais, cerca de 52% dos encarregados de educação dizem que o decurso do ano letivo anterior correu bem; 37% diz que não correu nem bem, nem mal; e 10% dizem que correu mal. Quem tem estudantes na Pré (60%), Secundário (59%) e Universidade (60%) avalia mais positivamente.
Questionados sobre as ferramentas utilizadas pelos alunos para dar continuidade às aulas, 62% dos encarregados de educação dizem que os estudantes a seu cargo recorreram às plataformas de apoio disponibilizadas pelas escolas, 29% utilizou plataformas para trabalhos em grupo e 24% utilizou plataformas de editoras.
No total, 1/5 dos encarregados de educação dizem que tiveram gastos em ferramentas de apoio ao estudo em casa, sendo o valor médio de gastos de 245 euros em ferramentas digitais como, por exemplo, acessos pagos a plataformas de ensino, apps, aquisição de computadores, entre outras. Os estudantes do ensino superior foram os que mais investiram, um valor que chegou aos 349 euros.
PR/HN/Vaishaly Camões
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