O prémio anual da European Lung Foundation (ELF) homenageou o trabalho dos profissionais de saúde da área respiratória durante a pandemia através de um vídeo, onde estão presentes profissionais portugueses, que ilustra o impacto que a pandemia teve nos hospitais, na vida dos profissionais de saúde, doentes e cuidadores.
O prémio em questão reconhece indíviduos, grupos ou organizações que tiveram uma contribuição notável na saúde durante a pandemia, e será apresentado durante o Congresso Internacional da ELF, que decorre entre 7 e 9 de setembro.
Em comunicado enviado às redações, a ELF salienta “o atendimento mais personalizado, um aconselhamento persistente” e a “publicação de mais de 95 mil artigos sobre a Covid-19”; serviços prestados perante o principal grupo de risco durante a pandemia, e por todos os profissionais da área da saúde respiratória: médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
Para Isabel Saraiva, presidente da ELF e da Associação RESPIRA, o trabalho destes profissionais foi essencial “para salvar vidas e enfrentar a pandemia, os profissionais de saúde fizeram inúmeros sacrifícios. Isolaram-se das suas famílias e trabalharam em turnos consecutivos para atender às necessidades. Viram colegas adoecerem e, em alguns casos, perderem a vida. Comunicaram com familiares de pacientes que não puderam visitar os seus entes queridos e encontraram alternativas para ajudar estas famílias a se conectarem usando plataformas virtuais. Muitos hospitais não tinham equipamento de proteção individual (EPI) para os profissionais da linha de frente, mas mesmo assim marcaram presença para darem assistência e os respetivos cuidados aos doentes”.
Em todo o mundo, e de acordo com a Amnistia Internacional, cerca de 7.000 profissionais morreram contaminados por Covid-19 durante a pandemia. Em Portugal estão 4.400 profissionais de saúde infetados.
CI/HN/João Marques
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