Presidente moçambicano critica “falta de consciência coletiva” na prevenção do vírus

25 de Setembro 2020

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, criticou esta sexta-feira a "falta de consciência coletiva" da necessidade de prevenção de Covid-19, avisando que o número de infeções e de óbitos não pára de aumentar.

“Parece que não há consciência coletiva, não se observam as medidas de prevenção”, disse Filipe Nyusi, falando de improviso no discurso solene do Dia das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que se assinala hoje no país.

Nyusi criticou particularmente imagens de vídeo de banhistas nas praias a desrespeitar o distanciamento social e a consumir álcool de forma desregrada.

“Não se mergulha [na água] com máscara, mas o distanciamento físico é possível e necessário na praia, as pessoas gostam de conviver, mas pedimos que se respeite a vida”, declarou.

O Presidente moçambicano avançou que o impacto da Covid-19 no país está a ficar sério, com o aumento de infeções e óbitos, que poderão resultar numa sobrecarga do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

“Temos muitas preocupações [para atender no SNS] e [com a contenção da Covid-19], podemos poupar em medicamentos, desde que sejam observadas as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde”, salientou o Presidente moçambicano.

Moçambique contabiliza 51 óbitos e um total de 7.399 casos de Covid-19.

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 978.448 mortos e quase 32 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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