Sem todos os casos contabilizados, Alemanha regista 1.411 contágios

27 de Setembro 2020

Depois de, no sábado, ter atingido os 2.507 casos, a Alemanha regista hoje 1.411 diagnósticos de covid-19, uma quebra que se pode dever ao facto de nem todos os estados comunicarem os seus dados ao fim de semana.

Desde o início do surto, que surgiu na Alemanha em finais de janeiro, o país soma 284.140 infeções pelo novo coronavírus e 9.457 mortes, mais cinco do que no sábado, adiantam os dados do Instituto Robert Koch (RKI), atualizados à meia-noite.

Com cerca de 250.800 recuperações, o país mantém, neste momento, aproximadamente 23.900 casos ativos, aponta a agência EFE.

No pico dos contágios, que aconteceu entre o final de março e o princípio de abril, registaram-se mais de 6.000 infeções diárias.

Este sábado foi atingido um máximo que não era ultrapassado desde abril, com mais de 2.500 casos em 24 horas.

A subida deve-se, também, ao facto de o país ter agora uma maior capacidade de testagem do que tinha em abril.

O fator de transmissibilidade (R) menos estável, que analisa quantas pessoas um infetado contagia num espaço de quatro dias, em comparação com os quatro dias anteriores, dando uma noção da evolução dos contágios em cerca de uma semana e meia, subiu de 0,91 para 1,08

Já, o indicador de transmissibilidade (R) mais estável, que compara as infeções num intervalo de sete dias, em relação aos sete dias anteriores, reflete a evolução num espaço de oito a 16 dias, e subiu de 1,01 para 1,05.

Quando o (R) é um, uma pessoa infetada contagia, em média, outra pessoa.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 993.438 mortos e cerca de 32,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.944 pessoas dos 72.939 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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