De acordo com Francisco Oliveira Freitas, podologista responsável pelo Centro de Podologia de Famalicão a escolha do calçado tem influência da saúde dos idosos. “A sua função não é de todo estética e por isso a escolha deve recair por um calçado que ajude a manter a estabilidade; a proteger o pé e o tornozelo do agravamento de certas doenças, como úlceras no pé – lesões ou feridas ligadas a um dano da pele, unha ou tecidos profundos; e a prevenir quedas e acidentes domésticos.”
É por isso que defende que “o calçado deve adequar-se corretamente à morfologia e ao tamanho dos pés e ao tipo de atividade que se pretende realizar”.
O calçado deve ainda permitir a respiração do pé para precaver micoses – fungos que se desenvolvem e causam infeções na pele e nas unhas.
O especialista explica, por outro lado, que “a adoção de um calçado antiderrapante e com uma sola robusta é indispensável para os idosos, pois faz toda a diferença na prevenção de quedas e acidentes domésticos, e por isso mesmo estes cuidados não devem ser negligenciados. Deve evitar-se calçado de tacão alto e não deve utilizar calçado com a sola desgastada.
Para Francisco Oliveira Freitas, a saúde dos idosos deve ter em conta a visita regular ao podologista, uma vez que “existem doenças que se não forem detetadas e tratadas a tempo podem ter efeitos nefastos na mobilidade dos idosos, na sua postura e consequentemente na sua qualidade de vida.”
PR/HN/
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