EUA anunciam acordos para conceder empréstimos a sete companhias aéreas

30 de Setembro 2020

O Tesouro norte-americano anunciou terça-feira que chegou a acordos para conceder empréstimos a sete grandes companhias aéreas, incluindo a American Airlines e a United Airlines, em crise devido a crise da Covid-19, para salvaguardar postos de trabalho.

A pandemia de Covid-19 paralisou virtualmente o transporte aéreo na primavera.

Desde a reabertura gradual da economia, as transportadoras aéreas estão a debater-se com dificuldades em fazer regressar os passageiros aos seus aviões, e as rotas internacionais continuam a ser extremamente restritas devido às proibições impostas por vários governos.

Além da American Airlines e a United Airlines, a Alaska Airlines, a Frontier Airlines, a JetBlue Airways, a Hawaiian Airlines e a SkyWest Airlines assinaram o acordo com a administração da Trump.

Não surpreende que a Delta Airlines e a Southwest Airlines não façam parte destes novos acordos, uma vez que já tinham indicado que não participariam neles.

“Temos o prazer de contrair empréstimos que irão apoiar esta indústria vital, assegurando ao mesmo tempo uma compensação adequada aos contribuintes”, disse o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, citado no comunicado.

Steven Mnuchin apelou ao Congresso para expandir o programa de apoio para manter os postos de trabalho em toda a indústria aeroespacial.

Contudo, o Tesouro disse que as empresas signatárias obterão os seus empréstimos “sob certas condições” que não foram especificadas e que as empresas receberão “um empréstimo de até 7,5 mil milhões de dólares ou 30% de 25 mil milhões de dólares”.

As empresas têm vindo a negociar desde o início de julho sobre a concessão destes empréstimos.

Em julho, o Tesouro tinha indicado que os mutuários teriam de se comprometer com determinadas condições, tais como a manutenção de um certo nível de emprego e de limites ao pagamento dos empregados, ao pagamento de dividendos e à recompra de ações.

Os Estados Unidos registaram 871 mortos e 39.457 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Com este último balanço o país atingiu um total de 205.895 óbitos e 7.186.527 casos confirmados na segunda-feira.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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