Desse total, 734 óbitos e 31.553 infetados foram contabilizados nas últimas 24 horas, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
As autoridades de Saúde investigam ainda a possível relação de 2.482 óbitos com a Covid-19, doença que apresenta uma taxa de letalidade de 3% no país.
Com mais de cinco milhões de cidadãos infetados, o Brasil ocupa a terceira posição mundial na lista de países com maior número total de casos, apenas atrás dos Estados Unidos (mais de 7,5 milhões) e da Índia (6,7 milhões).
Já em relação ao número total de vítimas mortais, o Brasil, país com cerca de 212 milhões de habitantes, está em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos (cerca de 211 mil óbitos).
No momento, a taxa de incidência da doença causada pelo novo coronavírus no país sul-americano é de 70,5 mortes e de 2.379,6 casos por cada 100 mil habitantes.
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, 4.391.424 pessoas diagnosticadas recuperaram da doença, enquanto que 461.042 infetados estão sob acompanhamento médico.
O Brasil confirmou seu primeiro caso em 26 de fevereiro, no estado de São Paulo, onde um quinto das infeções do país foram registadas, e onde o isolamento social já foi amplamente relaxado.
São Paulo, foco da pandemia no país, tem agora 1.016.755 de casos de infeção, sendo seguido pela Bahia (319.981), Minas Gerais (313.032) e Rio de Janeiro (277.439).
As unidades federativas com mais mortes são São Paulo (36.669), Rio de Janeiro (18.969), Ceará (9.094) e Pernambuco (8.379).
Nenhuma das 27 unidades federativas do país apresenta uma taxa de incidência da doença inferior a mil casos por 100 mil habitantes.
Já um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, anunciou que o país somou 733 vítimas mortais e 31.404 infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil revelou que o país contabiliza 5.002.357 casos e 148.304 vítimas mortais, desde o início da pandemia, registada no país em 26 de fevereiro.
Contudo, o reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal, assegura que a pandemia já infetou no Brasil seis vezes mais pessoas do que os números divulgados pelo Ministério da Saúde, segundo o jornal O Globo.
Na estimativa do reitor, a Covid-19 já atingiu 30 milhões de pessoas no país sul-americano, tendo em conta o levantamento EpiCovid-19, que Pedro Halal coordena, e que já realizou testes rápidos de coronavírus em 133 cidades dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Porém, de acordo com o estudo, o perfil dos infetados está a mudar. Numa primeira fase, as principais vítimas eram da população economicamente ativa. Agora, segundo Hallal, são de “grupos etários extremos”, compostos por jovens e idosos que estão a abandonar a quarentena. Contudo, as pessoas com baixos rendimentos continuam a ser as mais vulneráveis face ao vírus, no Brasil.
Em geral, a população brasileira assumiu a presença do novo coronavírus nas sua rotina diária e abandonou o isolamento social, num movimento estimulado pelo negacionismo do Presidente, Jair Bolsonaro, e pelos governos estaduais e municipais, que têm em marcha planos de reabertura da economia, confiando na chegada de uma vacina ao país no final do ano.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e um mil mortos e mais de 35,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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