Medicamento que tratou Donald Trump aguarda aprovação para ser distribuído a todos os norte-americanos

8 de Outubro 2020

A empresa de biotecnologia Regeneron, proprietária do tratamento com que o Presidente dos EUA, Donald Trump, foi tratado à Covid-19, solicitou uma autorização para disponibilizar a terapia a toda a população.

As ações da Regeneron abriram esta manhã com uma subida de 2,4%, depois de Trump ter dito que o tratamento com anticorpos monoclonais daquela empresa foi o principal responsável pela sua cura, após ter testado positivo com Covid-19.

A Regeneron pediu ao organismo regulador de medicamentos nos EUA, a Administração para a Alimentação e os Medicamentos (FDA na sigla em inglês), para que o ‘cocktail’ REGN-COV2, que foi administrado ao Presidente durante sua estada no hospital militar Walter Reed, entre sexta e segunda-feira, obtivesse autorização para ser distribuído a toda a população.

Num vídeo divulgado na quarta-feira, Trump disse que tinha sido curado pelas doses do medicamento da Regeneron e que pretende que este tratamento esteja disponível gratuitamente a toda a população.

A empresa de biotecnologia disse, num comunicado, que assim que a autorização for garantida, “o Governo (dos EUA) se comprometeu a disponibilizar as doses aos americanos sem nenhum custo e será responsável pela sua distribuição”, citando diretivas da Casa Branca.

A empresa Regeneron disse que, atualmente, há doses disponíveis para 50 mil pacientes, mas espera ter o suficiente disponível para tratar 300 mil pessoas, “dentro de alguns meses”.

Os Estados Unidos, onde mais de 211 mil pessoas morreram com Covid-19, têm mais de quatro milhões de casos ativos, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.

Num vídeo divulgado na quarta-feira nas suas redes sociais, o presidente garantiu que quer que o seu tratamento, que inclui também cinco doses do antiviral Remdesivir (autorizado pelo FDA) e esteroides, esteja à disposição de todos os americanos.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

AlmadaCare promove cursos para preparar futuros papás

A Clínica AlmadaCare, recentemente inaugurada, está comprometida em apoiar os futuros pais na preparação para a chegada dos seus filhos. É com este objetivo que a clínica promove o workshop “GPS Amamentação”, no dia 19 de abril, e o curso “T.I.M.E. para Nascer”, nos dias 21 e 27 de abril.

Ministra da Saúde solicita relatório sobre mudanças implementadas na área da Saúde

De acordo com o Expresso, a Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, emitiu um despacho a solicitar à DE-SNS um relatório detalhado sobre as mudanças implementadas desde o início do mandato de Fernando Araújo. O objetivo é obter informações sobre as recentes alterações levadas a cabo pela DE-SNS e compreender melhor o modelo de Unidade Local de Saúde.

ESEnfC realiza hoje Encontro Anual do Programa de Doutoramento em Enfermagem

Arnaldo Santos e Gabriele Meyer estão hoje na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), onde falarão, respetivamente, sobre “Liderar em ciência: processos e dinâmicas de cocriação na era global e digital” (14h30) e “Passado, Presente e Futuro das Ciências de Enfermagem” (15h30).

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights