Comissão Europeia garante vacinas a todos os Estados-membros consoante população

15 de Outubro 2020

A Comissão Europeia apresentou esta quinta-feira a estratégia de vacinação para a pandemia de Covid-19, garantindo que, quando esta estiver disponível, todos os Estados-membros terão acesso, num critério com base na população.

O plano de distribuição da futura vacina da Covid-19 prevê que todos os Estados-membros a recebam ao mesmo tempo e com base no tamanho da população.

Na estratégia, Bruxelas prevê que cada país tenha serviços de vacinação com capacidade para a distribuição, incluindo recursos humanos, equipamento médico, de proteção, de transporte e armazenamento e facilite o acesso das vacinas à população alvo.

Os grupos prioritários para a vacinação também são definidos: trabalhadores de estabelecimentos de saúde e de cuidados prolongados, pessoas com mais de 60 anos de idade, pessoas cujo estado de saúde as torne particularmente em risco, trabalhadores essenciais, pessoas que não podem distanciar-se socialmente e grupos socioeconómicos mais desfavorecidos.

A Comissão Europeia prevê que as doses de vacinas sejam disponibilizadas em quantidades limitadas numa primeira fase, antes de a produção arrancar em pleno.

O combate à pandemia de Covid-19 é um dos temas dominantes da agenda do Conselho Europeu, que se reúne hoje e sexta-feira, em Bruxelas, com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

O executivo comunitário está já a assegurar doses de vacinas Covid-19 através de contratos com empresas farmacêuticas, em nome dos países da União Europeia.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.117 pessoas dos 91.193 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

LUSA/HN

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