Dali não vem nada!!!

19 de Outubro 2020

É a expressão que muitos jornalistas utilizam para caracterizar a falta de comunicação entre os órgãos de comunicação social e as estruturas da Saúde, incluído o Gabinete de Marta Temido.

Não respondem a nada!!! Violando descaradamente a Lei de imprensa e o Estatuto dos Jornalistas. Estão-se nas tintas para a preocupação dos jornalistas em confirmar, ou informar informações que lhes chegam de fontes não oficiais.

Depois dá asneira. E apontam os dedos, afinfando-nos feio e forte por sermos umas bestas por divulgarmos notícias falsas.

Já para os não jornalistas, no que também constitui uma violação obscena do estatuto do jornalista e da Lei de Imprensa, não falta disponibilidade. À Cristina Ferreira e ao Goucha estão sempre disponíveis para falar.

Um destes dias, a coisa corre mal.

Dou-vos um exemplo: não temos conhecimento de quais vão ser as regras que se irão aplicar aos serviços de saúde no âmbito da declaração do estado de calamidade.

No geral, sabemos que nos serviços públicos e outros, “O número de cidadãos que podem estar dentro das instalações dos serviços e entidades públicos para atendimento deve, sempre que possível, ser limitado a uma pessoa por cada 20 m2, sendo obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para o acesso ou permanência nesses serviços, de acordo com o disposto no artigo 13.º-B do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual”. Um exagero, dirão alguns. Mas é assim e há que cumprir.

Também sabemos que está prevista a elaboração de regras específicas para os serviços de saúde, Ensino e da justiça.

Só que estas regras não foram, nem no primeiro episódio de confinamento nem agora, disponibilizadas, pelo que vinga a norma geral. A tal do utente por 20 m2.

Vai ser bonito de ver. O gabinete da minha médica de família, dificilmente tem mais do que 14 m2.

Pelo que pelas regras, só lá caberá ela (e ainda assim deixando de fora os calcanhares, o interno de MGF que normalmente a acompanha e eu).

Não sei se a ideia é a de fazer com que as consultas passem a realizar-se à janela, com os médicos a gritarem pela janela aos doentes dispersos pelo átrio ou praceta anexa ao centro de saúde. Tipo pesca à linha. O que é certo é que os médicos de família estão “Por aqui” com excesso de trabalho e novas tarefas nascida nesta nova era Covid.

Entretanto, posso ir cortar o cabelo, desfazer a barba, beber um café e mais de um milhão de outras coisas para as quais o distanciamento não foi fixado….

MMM

 

1 Comment

  1. M. Baptista de Araújo

    PORQUE SERÁ, QUE AINDA NINGUÉM SE LEMBROU, DE CRIAR HOSPITAIS Ó PARA COVID, SEGUINDO O QUE E FEZ NO ANO 40, COM A TUBERCULOSE?!

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