Dinamarca vai adotar novas medidas de restrições

7 de Dezembro 2020

A Dinamarca anuncia na segunda-feira novas medidas de restrição face ao alto nível da epidemia da Covid-19, anunciou esta segunda-feira a primeira-ministra Mette Frederiksen, ao referir-se a um projeto de “semi-confinamento dirigido” nas três maiores cidades do país.

“Na base das recomendações que recebemos das autoridades, preparámos no decurso do fim de semana um semi-confinamento”, indicou a chefe do Governo numa comunicação vídeo transmitida nas redes sociais.

Estas medidas devem abranger as zonas mais atingidas do país escandinavo, onde de incluem Copenhaga e diversos municípios dos arredores, e ainda das outras maiores cidades de Dinamarca, Aarhus (oeste) e Odense (centro).

“Devemos conseguir vencer a infeção antes do Natal”, afirmou Frederiksen, quando a Dinamarca anunciou hoje um recorde diário de 1.745 novos casos em 24 horas.

As medidas, que não foram precisadas, serão apresentadas detalhadamente na segunda-feira em conferência de imprensa.

A Dinamarca, que não está a conseguir infletir o número de casos, já anunciou na terça-feira medidas de contenção às atividades extraescolares e apelou ainda à ampliação do teletrabalho na região de Copenhaga, para tentar conter os contágios.

Estas medidas seguem-se a uma primeira série de restrições adotadas no final de outubro na sequência de uma segunda vaga de infeções que atingiu a Europa.

No total, a Dinamarca (à exceção dos seus territórios autónomos da Gronelândia e ilhas Faroé, onde ainda não ocorreu qualquer falecimento), registou cerca de 90 mil infeções e 885 mortos para 5,8 milhões de habitantes desde o início da crise, incluindo-se entre os países europeus com resultados mais positivos.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.529.324 mortos resultantes de mais de 66,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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