Rússia próxima dos 2,5 milhões de casos, governo pondera novas restrições

7 de Dezembro 2020

A Rússia registou 28.124 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, aumentando o número total de infeções para perto de 2,5 milhões, num momento em que o país considera impor novas restrições para impedir a propagação do coronavírus.

“A segunda vaga mostra que todos os surtos da doença dentro do país exigem, possivelmente, a discussão de certas restrições na mobilidade das pessoas entre regiões e, em certos casos, até dentro das próprias regiões”, afirmou hoje o ministro da Saúde, Mikhail Murashko.

O ministro adiantou, contudo, que não solicitou, por agora, as restrições da mobilidade dos cidadãos ao Governo.

Segundo as estatísticas oficiais, durante o último dia 456 pessoas morreram devido ao novo coronavírus na Rússia, o que eleva o número de mortes desde o início da pandemia para 43.597.

Moscovo, o principal foco de infeção no país e onde começou, no sábado, a campanha de vacinação contra a Covid-19, somou 7.279 novos casos e 76 mortes.

O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, afirmou que está prevista a vacinação de até sete milhões de moscovitas e que está previsto o aumento dos centros da vacinação na cidade de 70 para 170 em breve.

Na primeira fase da campanha, só se podem vacinar pessoas entre 18 e 60 anos que pertençam a grupos de risco, como professores, profissionais de saúde ou trabalhadores sociais.

De acordo com um levantamento do portal SuperJob divulgado hoje, 52% dos russos não apoiam medidas de contenção mais duras, contra 24% que consideram necessário implementar novas restrições para conter a pandemia.

Os moscovitas, segundo essa sondagem, estão entre os mais relutantes a essa imposição, já que apenas 24% votaram a favor.

A Rússia, com 2.488.727 contágios, é o quarto país no mundo com mais casos, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.529.324 mortos resultantes de mais de 66,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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