Comissão Europeia lança aplicação para consultar restrições nos Estados-membros

14 de Dezembro 2020

A Comissão Europeia lançou esta segunda-feira uma aplicação para fornecer informação acerca da situação pandémica na União Europeia e clarificar os utilizadores sobre os requisitos de testes e de quarentena em vigor nos diferentes Estados-membros.

Em comunicado, o executivo comunitário refere que a aplicação Re-open EU (Reabrir UE) procura ajudar os cidadãos europeus a “planear viagens na Europa” de maneira “segura e saudável” ao fornecer “informação exaustiva e atualizada sobre a situação sanitária, a segurança e as medidas de viagem em todos os Estados-membros da União Europeia (UE)”.

“Os utilizadores [da aplicação] são informados sobre as medidas de quarentena nacionais em tempo real, sobre os requisitos de testes e as aplicações nacionais disponíveis de aviso e rastreio de contactos”, sublinha o documento.

Baseada em dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) e dos Estados-membros, o executivo comunitário realça que a aplicação é “atualizada frequentemente” e está disponível nas 24 línguas da UE.

Nesse âmbito, o executivo comunitário prevê que a aplicação ajudará os cidadãos a “avaliar a situação em cada país europeu” e a perceber o que pode esperar em termos de “medidas, formulários de localização de passageiros, quarentenas e requisitos de testes”.

Através da aplicação, a Comissão prevê reproduzir o sucesso do ‘website’ Re-open EU, lançado em junho, e que, segundo o executivo comunitário, ajudou “mais de sete milhões de pessoas a planearem com confiança as suas viagens de verão e reencontrarem-se com a sua família e amigos”.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.605.583 mortos resultantes de mais de 71,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.559 pessoas dos 348.744 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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