Israel deteta quatro casos da variante proveniente da África do Sul

10 de Janeiro 2021

O Ministério israelita da Saúde anunciou este sábado que foram detetados em Israel quatro casos da variante altamente contagiosa do novo coronavírus que surgiu na África do Sul.

Estes casos foram descobertos após testes a viajantes da África do Sul que entraram no estado judaico, disse o Ministério da Saúde num comunicado.

A descoberta em Israel, no final de dezembro, de dezenas de casos de infeção pela variante britânica contribuiu para o endurecimento das medidas, estando o país, desde sexta-feira, com um terceiro confinamento geral.

As autoridades, que em 27 de dezembro decidiram impor um confinamento de duas semanas, prorrogaram-no, entretanto, até 21 de janeiro e introduziram novas restrições, incluindo o encerramento de escolas.

O número de pessoas infetadas no país aumentou novamente, com cerca de 8.000 novos casos por dia nos últimos dias, numa população de 9,2 milhões de habitantes.

Desde 27 de dezembro, todas as empresas não essenciais foram encerradas em Israel e as reuniões públicas de mais de 10 pessoas foram proibidas.

Os israelitas não podem deslocar-se a mais de 1.000 metros das suas casas, exceto para irem ao mercado, à farmácia ou ao trabalho, se tal for considerado essencial.

Ao mesmo tempo, as autoridades israelitas estão a levar a cabo uma campanha nacional de vacinação em massa.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 70% dos israelitas com mais de 60 anos de idade já receberam a primeira dose da vacina. Um total de 1,7 milhões de israelitas receberam a primeira dose, de acordo com a mesma fonte.

Ao receber a segunda dose da vacina hoje à noite, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que todos os israelitas deveriam ser vacinados no prazo de dois meses, e “o mais tardar até ao final de março”, numa breve declaração transmitida em direto, em horário nobre, nas estações de televisão israelitas.

Benjamin Netanyahu tinha anunciado, na quinta-feira, que tinha assinado um acordo com a empresa americana Pfizer para a entrega rápida de milhões de doses da vacina Pfizer-BioNTech.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.914.057 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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