Governo apresenta plano de desconfinamento a 11 de março

26 de Fevereiro 2021

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o Governo apresentará no dia 11 de março o plano de desconfinamento, adiantando que será gradual em termos de abertura de atividades.

Este calendário foi adiantado por António Costa em conferência de imprensa, no Palácio Nacional da Ajuda, no final da reunião do Conselho de Ministros sobre o novo período de estado de emergência em Portugal, que se iniciará na terça-feira e se estenderá até 16 de março.

“Quero aqui assumir o compromisso de que dentro de 15 dias, em 11 de março, o Governo apresentará o plano de desconfinamento do país. Tal como fizemos há um ano, esse plano será gradual. Progressivamente irá abrangendo sucessivas atividades e será guiado por critérios objetivos”, disse.

De acordo com o primeiro-ministro, esses critérios objetivos devem permitir “ir medindo a evolução da pandemia de covid-19”.

Perante os jornalistas, sem adiantar mais pormenores, António Costa referiu apenas que esse plano de desconfinamento, além de gradual, progressivo e diferenciado por setores de atividades, “poderá também ser, porventura, em função de localizações, tal como já vigorou num certo período de tempo no país”.

“Não vou neste momento começar a especular sobre quando começaremos com o plano de desconfinamento, porque isso depende de saber em que ponto estaremos da pandemia de covid-19 no dia 11 de março. O meu desejo é seguramente o desejo de todos: Que em 11 de março seja possível avançar para o desconfinamento”, afirmou.

Neste ponto, o líder do executivo deixou um alerta em relação a recentes dados relativos à mobilidade e, também, para o índice de transmissibilidade.

“Verificamos que, conforme os resultados os resultados têm melhorado, o grau de confinamento voluntário tem vindo a diminuir. Há uma ligeira desaceleração da redução do número de novos casos de covid-19”, apontou o primeiro-ministro.

Em Portugal, morreram 16.243 pessoas dos 802.773 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

LUSA/HN

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