Vacina da Johnson & Johnson deve começar a ser distribuída em abril na UE

28 de Fevereiro 2021

A Agência Europeia do Medicamento deve aprovar no início de março a vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson, que até abril deve começar a ser distribuída pela União Europeia, revelou hoje a ministra francesa da Indústria.

O sinal verde da União Europeia será concedido “no início de março, já que a Agência Europeia de Medicamentos está a rever todas as informações que a Johnson & Johnson lhe comunicou para poder colocar essa vacina no mercado”, disse Agnès Pannier-Runacher ao canal de televisão France 3.

A ministra adiantou que as primeiras doses devem “chegar no final de março ou início de abril porque há um prazo para a produção das doses”, o que “ainda está em discussão com o laboratório”.

“Essa é uma notícia muito boa porque esta vacina é de dose única, porém é possível que precise de reforços, ainda não sabemos”, alertou.

No sábado, o regulador do medicamento norte-americano aprovou a vacina de dose única da Johnson & Johnson para pessoas com mais de 18 anos, tornando-se a terceira vacina aprovada no país, além da Pfizer/BioNTech e da Moderna.

A ministra francesa avançou que o plano passa pela chegada à Europa de 600 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 até o final de junho.

De acordo com a autoridade do medicamento dos Estados Unidos, a vacina produzida pela farmacêutica Janssen, do grupo Johnson & Johnson, protege contra a covid-19 grave.

Segundo os ensaios clínicos finais, uma dose tem 85% de eficácia contra as manifestações mais graves da doença.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.526.075 mortos no mundo, resultantes de mais de 113,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.317 pessoas dos 804.562 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Nos casos mais graves, a infeção pode levar à morte.

LUSA/HN

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