Sobe para cinco o número de óbitos em lar privado de Estremoz

2 de Março 2021

O número de mortes no surto de Covid-19 num lar privado em Estremoz (Évora) subiu para cinco, todos utentes da instituição, disse esta terça-feira à agência Lusa a gerente da unidade, Sónia Linhol.

A responsável lembrou que a primeira morte registada no Solar do Poço Coberto foi a de uma idosa, como revelou à Lusa, a 18 de fevereiro.

Desde essa altura, revelou hoje, ocorreram mais quatro óbitos de utentes, todos eles com outras patologias associadas: um homem morreu no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) e outro homem e duas mulheres morreram no lar.

Este surto de Covid-19, que “está quase resolvido”, segundo a responsável, regista um total de 39 infetados, ou seja, 28 dos 32 utentes do lar tiveram resultados positivos para o novo coronavírus SARS-Cov-2 – incluindo os idosos que morreram -, assim como 11 dos cerca de 30 funcionários.

Segundo a gerente da unidade, dos idosos, apenas três estão ainda infetados pelo SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, sendo que dois “estão assintomáticos” e um tem “sintomas ligeiros”, havendo ainda oito utentes que fizeram novos testes com “resultados inconclusivos”.

“As 11 funcionárias infetadas já fizeram novos testes, seis delas com resultados negativos e cinco com resultados inconclusivos”, adiantou Sónia Linhol.

Segundo a gerente do Poço Coberto, os utentes que fizeram testes com “resultados positivos” estão naquela casa de repouso, separados dos “negativos”.

O primeiro caso no lar foi detetado no dia 05 de fevereiro, quando uma funcionária fez um teste com resultado positivo para a SARS-CoV-2, tendo no dia 08 sido testados todos os utentes e funcionários do lar, adiantou a responsável.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.539.505 mortos no mundo, resultantes de mais de 114,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.389 pessoas dos 805.647 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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