Estado de emergência no Japão deverá ser prorrogado por mais duas semanas

5 de Março 2021

O Governo japonês anunciou esta sexta-feira a intenção de prorrogar o estado de emergência em Tóquio por mais duas semanas, devido à sobrecarga hospitalar provocada pela pandemia de Covid-19, informou um membro do executivo.

“Durante mais duas semanas, vamos manter as medidas atuais […] para podermos firmemente aliviar a pressão nos hospitais”, disse o ministro da Economia, Yasutoshi Nishimura, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Nishimura explicou que o executivo recebeu luz verde dos especialistas para alargar o estado de emergência em Tóquio e em três prefeituras vizinhas, até 21 de março.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, deverá anunciar a prorrogação após a aprovação do parlamento.

Suga declarou o estado de emergência em Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba em 07 de janeiro, inicialmente por um mês, um prazo depois prorrogado até 07 de março.

A luta contra a propagação da doença é considerada essencial pelas autoridades, a cerca de quatro meses do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados em 2020, por causa da crise sanitária.

A opinião pública japonesa tem-se mostrado contra a realização dos Jogos Olímpicos este ano, por causa da situação sanitária, mas tanto o Governo nipónico como o comité organizador têm dito repetidamente que os jogos se realizarão dentro do prazo previsto, a partir de 23 de julho.

O número de casos diários em Tóquio diminuiu significativamente, após um pico de duas mil infeções num só dia, em janeiro.

No último balanço, Tóquio registou 278 novos casos, uma ligeira diminuição em relação ao dia anterior, quando foram diagnosticados 316, elevando o total para 112.624.

Em todo o país, registaram-se mais de 430 mil infeções com o novo coronavírus desde o início da pandemia, que provocaram oito mil mortes.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.560.789 mortos no mundo, resultantes de mais de 115,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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