Luís Coelho Fisioterapeuta e filósofo

No Princípio Era O Fitness

03/07/2021

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No Princípio Era O Fitness

07/03/2021 | Opinião

No Princípio era o Fitness. E o Fitness estava com o Homem. E o Fitness era o Homem. Porque o Homem é o seu “fim”, e, para ele, concorre um desempenho (evolutivo), e este modela e corticaliza a Estrutura (1), na mesma medida em que esta obvia uma função, que, com aquela, expressa uma díade heraclitiana que coloca a postura a render-se ao movimento. Esta é a Lei, e, como tal, não surpreende o grupo, bem como o intento liberal que reinicia continuamente a dinâmica. E é também de grupo, e de alvo, que trata o contento “clínico”, portado às garras de uma hipermodernidade prescritora que arrisca subtrair a inventividade ao “objecto” de uma descoberta bem mais do que pragmática.

Se o “objecto” não se esgota na ordem, ou na prescrição, é porque, nele, se visa uma “práxis” que envolve uma relação dialéctica do “estado” com a “fase”, da postura com o movimento, aparente dualidade tragada à “totalidade” no ensejo da (psico)motricidade. Mas, mesmo no movimento mais simples e analítico, não há como recortar a relação do “corpo” sensível com a postura racional, que é o mesmo que dizer que a verdadeira unidade epistémica patenteia a forma mais absolutizável de monismo. E não deixa de ser, este, um monismo fisicalista, porque se esgota no elementarismo de uma exterioridade que se faz “dentro” na Unidade quântica, no interior da qual já nos atemos, de novo, na escala da embriaguês reflexa. Não deixa, portanto, de se ater um mecanicismo, à La Mettrie (2), mas em que as peças tocam a melopeia da qualidade, como da Causalidade, onde tudo se presume ingénuo, mas em que já tudo se adivinha, que é, aqui, na Origem, no pressuposto Espírito, que vociferamos a Ordem “fit” com que tudo se passa em vaivém de eterno retorno. O único modo de o escusar, nem que seja por instantes, está em consagrar o equilíbrio tácito, que é, bem vendo, a harmonia epistémica, onde o Verbo é espírito e matéria ao mesmo tempo, Aqui, no Princípio dos Princípios (Fichte 3, Schelling 4), em que já não faz sentido categorizar a ordem das mundividências.

É certo que o corpo informa o Espírito, ninguém nega a unidade de Espinosa (5) – dentro da qual, tudo poderia ser Espírito, sendo “matéria” a parte menos “adequada”, ou, na linguagem de Leibniz, mais “confusa” (6), da relação com a Razão -, menos certo é que “exista” Espírito enformando o corpo. E menos certo é, porque, aqui, não nos apoiamos em nada, e se o fazemos, se contabilizamos, já é matéria. Neste sentido, é tudo “matéria”, e o monismo fisicalista vence a prestação, mas não mata toda a pendência “racional” que o Espírito consagrou durante milénios (notemos que tanto o espiritualismo quanto o dualismo cartesiano não mudam, genuinamente, nada no que nos pretendemos expor). E, assim, atemos um corpo formatando uma Razão, que, aliás, se torna uma medida da irracionalidade, da subjectividade, tudo é corpo, tudo se resume a ele, ao seu “alvo”, à consequência salvífica, que traz consigo um “absurdo” (7, 8 , 9) de possibilidades telúricas.

Assumindo-se, então, o “Espírito” como sentimento, e assumindo, por sua vez, o corpo como “locus” do mesmo, no seu sentido ora consciente, ora inconsciente, poderíamos pejar a dualidade “epistémica” em causa na matriz postura vs. movimento que, aliás, a própria Estrutura arrola na sua “estética”, como no modelo defendido por alguns “arquitectos” do corpo.

Se tomarmos o ráquis enquanto eixo de equilíbrio, vértice do bipedismo consciente, colocando, obviamente, no seu topo, o centro da plena Consciência superegóica, poderíamos dividir o corpo em: (a) zona posterior, essencialmente inconsciente e defensiva, constituída por músculos, mormente, hipertónicos, tensos, que se organizam em Cadeias neuro-mio-fasciais, que sustentam o corpo, bem como o equilíbrio “postural”. Segundo o modelo mézièrista (10, 11, 12), estes músculos nunca relaxam por completo, são muito fortes, mas não pendem à hipertrofia, sendo que funcionam como um “todo”, fazendo com que o alongamento de uma parte da “Cadeia muscular” implique o encurtamento de outra parte, num jogo de compensações. Estas podem ser provocadas por contracção excessiva ou por alongamento igualmente excessivo. São, enfim, o aparelhado das defesas “prévias”, dominantes, espirituais. São o dogma do corpo. E isto não se esgota no funcionamento. Porque, ao depender excessivamente, por um lado, de pré-noções empíricas (13), e, por outro, de uma matriz abstracta, a intrínseca teoria das Cadeias musculares possui o seu “quantum” de “relativismo dogmático” (14, 15, 16), que torna tudo menos sustentável nos termos de um “curto-prazo” funcional e empírico. O “princípio observacional” de Mézières tem comportamento de Lei, e parece partilhá-lo às nossas próprias “noções”, mas, aqui, radica um perigo, que é o de se abstractizar, projectar, “idear”, parte do que se pretende “prévio” e “absoluto” (e que finda por sê-lo porque acreditarmos nisso, pelo que se transtorna num dogma “empírico”, cultural, “hereditário”, que acaba mesmo por absolutizar-se). É o mal de muitas das grandes teorias, mas a própria teoria diria ser isto defesa, um receio de reconhecimento da verdade “oculta”. Contudo, é preciso perceber que um reconhecimento é mais uma revelação do que um desvelamento. E isto poderia durar eternamente, mas este não é o único círculo vicioso em que iremos cair.

O inconveniente de vermos o que queremos ver, de, ademais, “construir” o paciente/aprendiz, é, como bem sabemos, facilmente reconhecível na dinâmica dos paradigmas (17) (se bem que esta também já constitui um paradigma virtualmente projectável, mas, mais ou menos vero, o modelo pode, sempre, ser veiculado na sua inteireza, como algo a vivenciar e/ou ultrapassar). Que é, no extremo, função de uma insegurança. Projectamos a Estrutura, no outro, que queremos ver em nós. Pelo que, entrementes, é o outro que nos treina ou trata. Porque porfiamos ideando um paradigma, revelamo-nos no outro, convertendo-o ao nosso modelo. Às tantas, vemos, apenas, o que o modelo emprenha, como se o corpo do “outro” nos fizesse o favor de se adaptar às nossas exigências. Trata-se de uma relação de poder (18), cuja resultante é, quiçá, a auto-placebetização (do outro Eu). Um “placebo” é uma auto-correspondência, resultando de um acto de securização (i-racional). Nada melhor que um paradigma, que um código “espiritual”, para tanger novel, pretérita, racionalidade. Este “espírito” é uma ligação pecaminosa, incestuosa, entre o Id selvático e o Superego patriarca (ou matriarca), que se colocam numa linha impactante que contrai os músculos e tolhe as articulações. É o preço da estruturação. Que é com que se faz o Princípio, na relação minada com a função. Porque esta possui o seu catalizador no “exterior” (portanto, no Superego) prestes a ameaçar a Estrutura. Do “exterior”, da ameaça, vem a necessidade de perder a imediaticidade da acção, a função gera a Consciência, que é dualizar, duelizar, o Sujeito num jogo subespontâneo com o “outro”. Este é aproximado do terapeuta/professor na medida da sua necessidade. E o modelo “postural” cria a sua própria “solução”: trata-se de flexibilizar. Porque libertar as cadeias musculares do paciente/aprendiz (como as intrínsecas) é um exercício de auto-apaziguamento. Há que alongar o dogma para fazer campear o “outro” liberal. O apaziguamento do terapeuta pode, claro, fazer sobressair uma “fera” mais recôndita, ainda mais recalcada, que precisará, por seu lado, do seu oportuno alongamento. Por sua vez, se existe um alongar “equilibrado”, no terapeuta/instrutor e/ou paciente/aprendiz, pode ser que tudo se adie numa prístina pacificação. Não será, de todo, mau o modelo que se soluciona a (e ao) si-mesmo, se é que se chega a solucionar. Porque, na realidade, nunca podemos ter a certeza de ter chegado à plena verdade, à “postura” perfeita. O paradigma concebe, de facto, um “alvo” preciso, mas também este poderá operar enquanto construção “dogmática”. De algum modo, o caminho é inacabável, “tudo é interpretação” (19), que é o mesmo que dizer que, mais uma vez, se demonstra o “relativismo” do Sistema. Falamos, no entanto, de variáveis que demoram muito tempo a expressar-se, como reduzir o último a um punhado de elementos “empíricos”? Mas é deste mesmo relativismo que se alimentam os grandes modelos que visam, sucessivamente, uma individualidade, a idiossincrasia.

Quando o modelo redunda em esforço desajustado, exacerbado, quando o alongamento é excedido, o primeiro compensa, encurtando-se, ou recriando-se. Daqui pode resultar novel modelo, renovada postura, este é um movimento agónico, um novo salto “espiritual”. Ele obtém-se, mais precisamente, na compensação do paciente/aprendiz, quando a sua Estrutura é desrespeitada, excedida, no formato de uma tensão miofascial que poderá caucionar a continuidade. Isto, na medida em que pode eternizar o processo, porque se desenham novas posturas e renovadas relações com a função. Alongar todo o trajecto é delongar a tolerância do Sistema, é estirar o jogo de defesas, é tornar a Estrutura mais perseverante. Mas isto também possibilita um maior rol de contracções e a perpetuação do processo. Só quando a postura não permite qualquer função, ou quando a primeira esgotou o leque de compensações, é que surge a dor. Esta é um modo de “positivar” a resultante de um dogma que se sobrepuja. É a compensação “empírica”, pedindo o auxílio do alongamento reequilibrante. Mas este tem de ser “perfeito”, de modo a permitir o equilíbrio adequado, que é ater a Estrutura adequada a uma função “livre”. Inibir é o termo da perfeição, há que harmonizar a relação com a “anterioridade” funcional, esta só pode soçobrar se o dogma for inibido e respeitado ao mesmo tempo. Porque é preciso Estrutura, e é preciso que esta consinta o movimento.

É o próprio paradigma mézièrista que defende, também, que os excessos posturais tolhem as articulações. Na medida em que o modelo advoga que “tudo é lordose”, a cifose dorsal será, essencialmente, aparente, podendo esta convergir directamente na função cervical inferior ou na qualidade articular dos ombros. A lordose lombar excessiva poderá convergir na função da anca, e esta na dos joelhos e pés. Mas pode ser que tudo tenha origem em baixo, no pé, é difícil saber qual a ordem com que se movem as compensações, desenhar uma “evolução” é, mais uma vez, sobrepujar o peso do paradigma. O esquema básico de Mézières assenta na tríade lordose + rotação interna dos membros + bloqueio diafragmático em inspiração. As alterações são consideradas primariamente miofasciais e requerem o alongamento. Por sua vez, o trabalho de força costuma ser deplorado pelo paradigma, porque se assume que todo o trabalho “resistido” alimenta as compensações. Contrariamente à ideia de que existe “isolamento” do trabalho muscular, o modelo concebe, à semelhança do que também acontece com o conceito Bobath, que o treino assoberba a musculatura “postural”, nutrindo a deformação e prejudicando a funcionalidade.

Assim, teríamos o caso de a postura ser molestada pela função. Se é que se pode considerar “função” o que o modelo “postural” considera, muitas vezes, constituir uma violência. Daí que, bastas vezes, se recomende a realização do alongamento preparatório a frio, para que este limite o dano de uma função, agora sim, tornada mais operante. Mas não se trata, aqui, de alongar a musculatura do movimento, mas somente a “postural”, a hipertónica. Unicamente por este meio se poderá escusar minimamente o dogma, para tornar mais evidente o trabalho da zona anterior (b) do corpo, essencialmente “fásica”, funcional, liberal, capaz de esculpir novel moral. Esta consciência poderá ser imediatizada pelo “esgotamento” da postura “psicossocial”, que é como quem exaure as defesas em nome de um modelo sóbrio. Mas se a postura não tiver sido alongada suficientemente, também a acção anterior será excessiva, compensatória, imprimindo, por sua vez, mais tenacidade à postura. E isto inclui, obviamente, os aspectos emocionais, que sobejam, assim, por uma Culpa mortificadora.

Como já dissemos, não existe uma postura “ideal”, pode até acontecer que uma nova postura encontre o equilíbrio, ela é “normal” na medida em que se equilibra com a função e o sintoma. Portanto, o que se visa não é uma postura dada previamente, mas um equilíbrio entre a Estrutura e a função, que é, identicamente, uma harmonização dos lugares da Razão e do manancial empírico. Para haver função empírica é preciso haver Razão, mas se esta se excede, o percipiente acabará sublimando a sua própria Razão, que é um modo de se assumir empiricamente. Mas isto, claro está, pode implicar uma circularidade, na medida em que o “outro” pode, por sua vez, ser lesado.

Ora, é escusado dizer que o equilíbrio entre músculos tónicos inibidos e músculos fásicos trabalhados em força permite uma maior verticalização da coluna, assim como melhora o alinhamento articular. E isto não é tirar a razão aos proponentes do trabalho resistido, desde que eles concebam um tipo “normal” de equilíbrio. É verdade que muitos fisiologistas do exercício propõem que o trabalho “postural” não prevalece, que é obrigatório haver mais trabalho do controlo motor. Não tenho nada a contestar, porque haver controlo motor é haver equilibração neuro-mio-fascial. E, todavia, não há, também, estudos que demonstrem, sem margem para dúvidas, que este trabalho desenhe “posturas”. Nem podia haver, porque é tempo a mais e variáveis a mais para efectuar algum estudo realista. Isto significa que devemos escusar toda esta reflexão e continuar a fazer o exercício como sempre fizemos até aqui? Isso seria desaproveitar as nossas suspeitas. Porque, com o cuidado necessário, muito exercício pode, ainda, ser realizado. Mas para quê fazê-lo traindo os processos, a harmonia, arriscando, porventura, a saúde das peças do movimento?

E, no entanto, são bem-vindas as denúncias de dogmatismo por parte dos positivistas relativamente a um modelo que consideram, muitas vezes, “relativista”, essa é uma das funções do “positivismo”, contender os excessos da Estrutura, senão, e como já dissemos, fornecer-lhe uma proa de continuidade epistémica. De qualquer forma, o “positivismo” só pode “evidenciar” o que for providenciado pela “postura”. Doutro modo, esta altera-se, delatando outra moral.

O “positivismo” sintomático e funcional actua na medida do acatamento do seu próprio paradigma. Ele representa, igualmente, o modo “transversal” de assegurar um equilíbrio “natural”, que é, ainda assim, provido por uma moral dominante. A reacção defensiva face a esta remete para a individualidade bio-psico-social, representada “manifestamente” pela positividade fisicalista, a qual poderá disfarçar o conflito psicossocial. Um trabalho exclusivamente “positivo” poderá perpetuar o “pathos” interno, porque o cala na superfície. Um trabalho exclusivamente “postural” poderá, igualmente, perpetuar tal “pathos”, porque lhe multiplica os arquétipos. Já um trabalho integrado poderá favorecer-nos, se bem que nenhuma resposta “perfeita” poderá ser subsidiada. Existe um desequilíbrio permanente entre o psicossocial e o estritamente físico, entre o modelo e a manifestação, mas isto é, de algum modo, perpetuar a mesma dualidade que o monismo deplora. Há, aqui, tal-qualmente, um “mecanismo de defesa”, que é, principalmente, explicativo, não mortificando a Unidade, que, apesar de tudo, é “a priori”.

Tal Unidade recruta, desde sempre, a condição “psicossomática” e motriz das actividades “low impact”, sobretudo se forem efectuadas com o respeito pela virtude idiossincrática. O que não invalida o papel, também ele placebetário, das actividades de grupo, que actuam no conjunto “positivo”, que, aqui, se contrai numa “pós-modernidade” da resultante, do alvo consequencial. Também esta tem a sua “postura”, prestes a revolucionar o Colectivo de ambivalências.

Se, entretanto, Sujeito e Objecto se tornarem um só no Imediato in-consciente, o Sistema penderá necessariamente para o alvo da Culpa, para a condição de um corpo, ora, dominado, que não levará muito tempo a conhecer o seu estertor. A instabilidade cria o movimento, para isto há que apetrechar Estrutura para que esta possa ser desafiada pelo agente “desportivo”. Toda esta circularidade radica num equilíbrio mais abrangente, numa “harmonia predefinida” (20), cuja parte manifesta sempre se reconstrói numa “mesmidade” que se tange de “des-sensitização”. A condição “motriz” desafiará, constantemente, a estabilidade “postural”, e isto garante a prolificação de uma linha incalculável de arquétipos, que, porém, não deverá afastar-se muito da plena Origem “natural”, de uma “physis” iniciática. O regresso ao “Espírito” é um retorno ao corpo, à sua crueza desnudada, ao movimento perpétuo, à postura “perfeita”. No corpo, o equilíbrio implica uma redução das forças que actuam sobre os músculos posturais, eis a pacificação da dualidade, uma postura “tolerante”, que é forte por ser “longa”, permitindo a acção melíflua, assertiva, sobre um mundo, entretanto, atido como menos agressivo. Esta é a impassibilidade do Verbo, a ordem de um Cristo, que, ainda assim, traz consigo as instruções do movimento “certo”, que é “acertar o alvo” do Objecto impúdico.

Trabalho de equilíbrio e de coordenação é, logo, um modo de rectificar a relação de uma liberalidade corpórea com a ascese racional, com esta a depender, fortemente, de uma cultura. Isto não extingue o papel paradigmático da “positividade”, que é, ainda assim, mais um modelo, se bem que “normativo” no plano de uma modernidade “líquida”. Enquanto paradigma dominante, a “positividade” atesta um desejo inolvidável, mas, também, evitativo do aprofundamento dialéctico. É assim que o descomedimento da manifestação “positiva” se converte, frequentemente, na defesa dogmática, do mesmo modo que a crueza do corpo pede, comummente, a magia do “espírito”, a obrigatoriedade de uma pureza originária, e, similarmente, pós-moderna.

Jaz no “desporto” uma tarefa de aglutinação dos modelos, bem como da dupla vertente física e emocional, que, aliás, se alicerça na própria modernidade do “labor”. Contudo, este “labor”, este corpo “produtivo”, cala, consecutivamente, as tentativas de aprofundamento dialéctico, agindo como paliativo perante a desfaçatez de uma actividade fortemente lúdica, criativa. Mas a tarefa heurística não se esgota no movimento, ela age como beneplácito diante de um Sistema opressivo, libertando o corpo para a racionalidade “libidinal” (21), que é prover a Unidade corpo-mente, que, no limite, enceta pela abnegação.

Referências bibliográficas

  1. Spengler O. O homem e a técnica. Guimarães; 1980.
  2. La Mettrie. O homem-máquina. Lisboa: Editorial Estampa; edição original de 1747.
  3. Fichte JC. Fundamentos da doutrina da ciência completa; Lisboa: Edições Colibri; 1794/1795.
  4. Schelling FW. Exposição da ideia universal da filosofia em geral e da filosofia da natureza como parte integrante da primeira. Edição original de 1803.
  5. Espinosa B. Ética. Lisboa: Relógio D’Água Editores; edição original de 1677.
  6. Leibniz G. Discurso de metafísica. Lisboa: Edições 70; edição original de 1686.
  7. Kierkegaard S. Temor e tremor. Guimarães Editores; edição original de 1843.
  8. Camus A. Le mythe de Sisyphe. Gallimard; 1948.
  9. Sartre J-P. As palavras. Amadora: Livraria Bertrand; edição original de 1964.
  10. Mézières F. La révolution en gymnastique orthopédique. Paris: Vuibert; 1949.
  11. Nisand M. La méthode Mézières: un concept révolutionnaire. Paris: Éditions Josette Lyon; 2005.
  12. Coelho L. O anti-fitness ou o manifesto anti-desportivo. Introdução ao conceito de reeducação postural. Quinta do Conde: Contra-Margem; 2008.
  13. Bacon F. Novum organum. Porto: Rés; edição original de 1620.
  14. Popper K. The logic of scientific discovery. Julius Springer; 1934.
  15. Popper K. The open society and its enemies. Routledge & Kegan Paul, Ltd.; 1945.
  16. Popper K. The poverty of historicism. Routledge & Kegan Paul, Ltd.; 1957.
  17. Kuhn T. A estrutura das revoluções científicas. Lisboa: Guerra e Paz; edição original de 1962.
  18. Nietzsche F. Assim falou Zaratustra. Mem Martins: Publicações Europa-América; edição original de 1885.
  19. Foucault M. Les mots et les choses. Gallimard; 1966.
  20. Leibniz G. Monadologia. Edição original de 1714.
  21. Marcuse H. Eros and Civilization – A philosophical inquiry into Freud. Boston: Beacon Press; 1966.

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