AHRESP pede revogação da proibição de venda de bebidas em ‘take away’, associação fala em medida “injusta”

9 de Março 2021

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reiterou esta terça-feira a necessidade de ser revogada a proibição de venda de bebidas em ‘take away’, considerando a medida “injustificada”.

“A AHRESP reitera a necessidade de ser revogada a proibição da venda de bebidas em ‘take-away’, uma vez que o objetivo é prevenir o consumo de produtos à porta do estabelecimento ou nas suas imediações, o que já é proibido, e não a venda, que apenas prejudica a já difícil situação das nossas empresas”, refere a associação no seu boletim diário.

Para a associação, “não se entende a proibição dos estabelecimentos de restauração e bebidas venderem qualquer tipo de bebida no âmbito do ‘take-away’, incluindo o café, o que é absolutamente incompreensível”.

“A venda de bebidas não representa qualquer risco acrescido”, sublinha.

No atual estado de emergência que Portugal enfrenta no âmbito do combate da Covid-19, o comércio não essencial, cafés e restaurantes permanecem fechados ao público, sendo apenas autorizado o ‘take-away’.

A venda de qualquer tipo de bebidas à porta ou ao postigo de cafés ou restaurantes é, no entanto, proibida, bem como o consumo de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou na via pública, sendo apenas permitida a venda de produtos embalados.

A venda de bebidas alcoólicas continua proibida nas áreas de serviço e nos supermercados depois das 20:00, não sendo também permitido o seu consumo na rua e é proibida a permanência em espaços públicos de lazer, que podem, contudo, ser frequentados.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.565 pessoas dos 810.459 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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