ACES Lezíria com dificuldade em convocar idosos inscritos sem contactos associados

25 de Março 2021

O Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria está com dificuldade em convocar para a vacina da Covid-19 idosos que se encontram nos ficheiros dos centros de saúde sem qualquer contacto associado, disse esta quinta-feira o seu coordenador.

O administrador executivo do ACES Lezíria, Carlos Ferreira, apelou hoje a que todos os utentes com 80 e mais anos que ainda não foram vacinados nem estiveram infetados com o novo coronavírus, inscritos nos centros de saúde dos concelhos abrangidos – Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Santarém -, contactem estas entidades.

O responsável disse à Lusa que a cidade de Santarém é aquela em que está a ser mais difícil contactar idosos com 80 e mais anos inscritos nos centros de saúde, encontrando-se entre 300 a 400 em situação de incontactáveis.

“Santarém, pela sua dimensão, é o que está a ser mais difícil”, disse.

Carlos Ferreira afirmou que nos locais mais pequenos tem havido um esforço das câmaras municipais e juntas de freguesia, em colaboração com a GNR, para um contacto praticamente porta a porta, de forma a que sejam vacinados todos os idosos que manifestem essa vontade.

O coordenador do ACES Lezíria admite que alguns idosos possam ter sido levados para casas de familiares e que estejam a aguardar um contacto, solicitando que aqueles que ainda não foram convocados questionem a unidade de saúde respetiva.

No total, estão identificadas 16.468 pessoas com 80 e mais anos no ACES Lezíria (número que inclui os idosos em lares e os que padecem de doenças), sendo 6.050 homens e 10.432 mulheres.

O ACES Lezíria realizou até ao momento 34.000 inoculações, 70% das quais correspondendo à primeira dose da vacina da Covid-19 e 30% já com as duas doses, o que corresponde a mais de 10% do total estimado para a população da área abrangida.

No próximo fim de semana vão ser vacinados 1.600 docentes e pessoal auxiliar de jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo, adiantou.

LUSA/HN

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