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Resiliência, ao fim de ano e para o futuro
Há um ano, no arranque do site healthnews.pt, escrevi “Há, agora, a expectativa de saber como se processará a passagem para menos restrições de circulação e de atividade económica, saber se este período de dois meses desde o início da pandemia em Portugal, com 3/4 desse tempo passados em estado de emergência, transformou os nossos hábitos, e dessa forma se conseguirá manter a evolução da pandemia controlada”. No dia de hoje, só mudo o horizonte temporal envolvido, para “depois deste ano de pandemia e deste período de três passado em estado de emergência”. De resto, a expectativa mantém-se. Apesar de toda a aprendizagem sobre o vírus, sobre a importância de não perder o controlo da transmissão, e apesar de se estar a avançar a bom ritmo na vacinação da população, ainda temos riscos de saúde grandes, e riscos económicos maiores do que há um ano, pois as partes da população mais afetadas economicamente terão agora maior fragilidade financeira. E se há um ano a expetativa ainda tinha como esperança o desenvolvimento de uma vacina, a esperança é que daqui a um ano estejamos a fazer um balanço dos sucessos e também do que podia ter corrido melhor, para preparar melhor o sistema de saúde do futuro. Uma palavra nova no nosso vocabulário sobre o sector da saúde deve passar a acompanhar a recorrente discussão de sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde: resiliência. Deixo o desafio de criarmos o hábito de falar da sustentabilidade e da resiliência do Serviço Nacional de Saúde nas futuras discussões.
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