Quase 3,3 milhões de mortos e 156,7 milhões de infeções desde o início da pandemia

8 de Maio 2021

A Covid-19 já provocou quase 3,3 milhões de mortos e mais de 156,7 milhões de infeções a nível mundial, registando-se mais 884.761 novos contágios em 24 horas, segundo o balanço diário da France-Presse (AFP).

No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 156.790.180 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo e 3.272.332 mortos, tendo sido registadas mais 13.882 vítimas mortais, desde sexta-feira, e mais 844.761 novas infeções, números que estão em linha com os valores do dia anterior.

A grande maioria dos doentes recupera da doença Covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relata sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a agência noticiosa AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Índia com 4.187 óbitos, o Brasil (2.165) e os Estados Unidos (826).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 580.901 mortes entre 32.652.028 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais continua a ser composta pelo Brasil (419.114 mortos e 15.082.449 casos), pela Índia (238.270 mortos e 21.892.676 casos), pelo México (218.657 mortos e 2.361.874 casos) e pelo Reino Unido (127.598 mortos e 4.431.043 casos).

Ainda entre os países mais afetados pela pandemia, e segundo a análise da AFP, a Hungria é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 294 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a barreira das duas centenas de mortes: República Checa (277), Bósnia (268), Montenegro (244) e Macedónia do Norte (243).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.089.329 mortes em 51.366.755 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 948.402 mortes (29.710.364 casos), os Estados Unidos e o Canadá 605.417 mortes (33.921.943 casos), a Ásia 370.378 mortes (29.105.996 casos), o Médio Oriente 133.851 mortes (8.021.585 casos), a África 123.895 mortes (4.619.579 casos) e a Oceânia 1.060 mortes (43.967 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a agência de notícias francesa, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Álvaro Santos Almeida: “Desafios globais da saúde na próxima década”

Álvaro Santos Almeida, Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde, destacou hoje, no Cascais International Health Forum 2025 os principais desafios globais da saúde para a próxima década, com ênfase no envelhecimento populacional, escassez de profissionais e a necessidade de maior eficiência no setor.

Ewout Van Ginneken: Resiliência, Equidade e Inovação como Pilares da Saúde Global

Ewout Van Ginneken, Diretor do Observatório Europeu dos Sistemas e Políticas de Saúde, destacou, no Cascais International Health Forum 2025, que decorreu hoje no Estoril, a necessidade de transformação nos sistemas de saúde, com foco em modelos de cuidados integrados, prevenção, equidade e inovação tecnológica, para enfrentar os desafios globais do século XXI.

HPV Responsável por 84% dos Cancros do Ânus, Alerta LPCC

A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta para o aumento do cancro anal, destacando que 84% dos casos estão ligados ao HPV. A vacinação e o diagnóstico precoce são essenciais, especialmente em grupos de risco, como homens que têm sexo com homens.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights