Itália regista 6.659 novas infeções e 136 mortes nas últimas 24 horas

16 de Maio 2021

Itália registou nas últimas 24 horas 6.659 novas infeções e 136 mortes associadas à covid-19, enquanto mais de 14% da população está imunizada, informou hoje o Ministério da Saúde.

O país soma até ao momento 4.153.374 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 124.063 mortes desde o início da pandemia em Itália, em fevereiro de 2020.

Nas últimas 24 horas, 13.292 pacientes ficaram curados e 63 foram admitidos em unidades de cuidados intensivos.

A pressão sobre os hospitais continua a diminuir e hoje há menos 55 pessoas nos cuidados intensivos em comparação com os números verificados na sexta-feira.

Segundo o Ministério da Saúde italiano já foram administradas 26.682.630 doses da vacina contra o SARS-CoV-2 e 8.370.461 pessoas estão imunizadas, após a toma das duas doses.

A partir de domingo, Itália deixa de exigir o cumprimento de cinco dias de quarentena às pessoas provenientes da União Europeia, Grã-Bretanha e Israel e apenas será pedido um teste negativo ao vírus.

Nos últimos dias, as autoridades italianas aliviaram restrições, permitindo que bares e restaurantes passassem a abrir à noite ao ar livre, mas apenas até às 22:00 horas, quando começa o recolher obrigatório nacional.

O governo liderado por Mario Draghi está a considerar a possibilidade de flexibilizar ainda mais as restrições, por exemplo atrasando o recolher obrigatório, mas a decisão não é consensual entre a fação mais aberta, à direita, e os partidos à esquerda, mais cautelosos.

O líder da extrema-direita, Matteo Salvini, apelou hoje para a “reabertura de bares e restaurantes no interior com uma capacidade de 50%, ao fim do recolher obrigatório e à abertura de ginásios e piscinas cobertas”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.359.726 mortos no mundo, resultantes de mais de 161,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.006 pessoas dos 841.848 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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