Heliporto do Hospital do Litoral Alentejano em obras para obter certificação

26 de Maio 2021

O heliporto do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal), está a ser alvo de uma empreitada de requalificação para permitir o seu uso oficial, num investimento de cerca de 100 mil euros.

A obra, a cargo da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), arrancou na semana passada com o objetivo de reativar um equipamento que deixou de funcionar em dezembro de 2018, por não respeitar as regras da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC).

“Desde o acidente com o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (NEM), a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) reforçou a certificação dos heliportos que estavam a funcionar à data”, lembrou à agência Lusa a presidente do conselho de administração da ULSLA, Catarina Filipe.

O heliporto da ULSLA “estava mapeado, mas não estava certificado”, acrescentou a mesma responsável.

Com esta intervenção, a ULSLA pretende “criar as condições para propor a certificação do heliporto à ANAC”.

Os trabalhos incluem o corte da vegetação na zona envolvente à infraestrutura, o rebaixamento de postes de iluminação, a revisão da sinalização, a regularização das zonas próximas e o revestimento de toda a área com pedra de enrocamento, indicou.

A empreitada, que tem um prazo de execução de dois meses, prevê também “a terraplanagem dos terrenos” para “facilitar a manobra de aproximação e descolagem do helicóptero” e a criação de “uma segunda saída de emergência” que vai obrigar a uma alteração significativa da entrada do Hospital do Litoral Alentejano.

Para que o processo de certificação fique concluído, será ainda necessária “a constituição de equipas de apoio permanente” ao heliporto, que ficará a cargo das quatro corporações de bombeiros do concelho de Santiago do Cacém, segundo a unidade local de saúde.

O heliporto, situado junto ao Serviço de Urgência, na entrada do Hospital do Litoral Alentejano, passará a “receber helicópteros em situação de emergência, minimizando o tempo de resposta no socorro dos doentes”, afiançou a ULSLA.

LUSA/HN

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