PSD requer audição urgente a ministro dos Negócios Estrangeiros sobre saída do país da ‘lista verde’ do Reino Unido

4 de Junho 2021

O grupo parlamentar do PSD requereu esta sexta-feira uma audição, com caráter de urgência, ao ministro dos Negócios Estrangeiros a propósito da retirada de Portugal da apelidada 'lista verde' de viagens do Reino Unido, decorrente da pandemia.

De acordo com o requerimento entregue hoje na Assembleia da República e divulgado aos jornalistas, os sociais-democratas requereram “a realização de uma audição, com caráter de urgência”, ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, “no sentido de explicar os esforços que realizou até ao momento da decisão e que iniciativas desenvolverá para que imagem de Portugal não seja prejudicada”.

A bancada parlamentar do PSD considerou que a retirada de Portugal da ‘lista verde’ britânica de destinos considerados seguros para os cidadãos para os cidadãos, na sequência da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2, é “um recuo que põe em risco a recuperação financeira dos setores vitais para economia do país, como o turismo, a hotelaria e a restauração”.

A decisão, anunciada na quinta-feira e que entra em vigor às 04:00 de 08 de junho, volta a obrigar os cidadãos que regressem de Portugal a cumprir quarentena de dez dias no regresso.

Esta medida também será “prejudicial” para a comunidade portuguesa residente no Reino Unido, que será “quem mais sofrerá com estas restrições, acrescentou o partido.

O Governo britânico justificou a descida de Portugal para a ‘lista amarela’ com “a taxa de positividade” que “quase duplicou desde a última revisão em Portugal” e com “uma espécie de mutação do Nepal”, da variante detetada em território indiano, explicou o ministro dos Transportes, Grant Shapps.

Na rede social Twitter, o chefe da diplomacia portuguesa referiu que foi tomada “nota da decisão britânica de retirar Portugal da ‘lista verde’ de viagens” e “cuja lógica não se alcança”.

Contudo, o PSD viu a mensagem do Governo português como “uma mera reação e de conformismo, que não demonstra qualquer prevenção diplomática para evitar esta situação, quando a mesma, pelas razões apontadas, não tem correspondência com a realidade”.

LUSA/HN

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