“A hipertensão não pode usar máscara” Campanha contou com a adesão de 90% das Farmácias Portuguesas

9 de Junho 2021

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e as Farmácias Portuguesas lançaram, entre 17 e 24 de maio,  uma campanha de sensibilização com o objetivo de levar os portugueses a medir […]

A Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH) e as Farmácias Portuguesas lançaram, entre 17 e 24 de maio,  uma campanha de sensibilização com o objetivo de levar os portugueses a medir e controlar a sua tensão arterial. Coordenada pelo cardiologista Manuel de Carvalho Rodrigues, contou com a colaboração de 90% das farmácias do universo da Associação Nacional das Farmácias.

Manuel de Carvalho Rodrigues sublinha a importância desta ação num cenário de pandemia, “que teve efeitos negativos no controlo dos níveis de tensão arterial dos portugueses”. A Covid-19 fez com que se “deixasse para trás e, de alguma maneira, para o esquecimento, patologias como a hipertensão arterial, que tem consequências graves como o acidente vascular cerebral e o enfarte do miocárdio, a principal causa de morte em Portugal”.

A campanha incidiu em duas vertentes: “dar respostas a quem nunca mediu a tensão arterial e, por outro lado, a quem andava a ser acompanhado pelo médico e deixou de conseguir controlar os valores”.

Na perspetiva do cardiologista, as Farmácias Portuguesas “são um parceiro de excelência, de proximidade e altamente qualificado, que pode ajudar-nos muito a passar mais e melhor informação aos doentes. Estamos satisfeitos e agradecidos por ter um parceiro desta qualidade e acreditamos que é com projetos deste género e com parceiros desta qualidade que podemos mudar o rumo da hipertensão em Portugal”.

A ideia de desenvolver uma parceria com as Farmácias Portuguesas surgiu ainda durante a presidência de Manuel Rodrigues Carvalho da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (2017- 2019) mas por motivos vários, não chegou a concretizar-se. Foi, assim, com grande satisfação, que o especialista viu o projeto ser apadrinhado pelos atuais corpos sociais da SPH, liderados pelo cardiologista e comodoro médico naval, Luís Bronze.

Manuel de Carvalho Rodrigues assinala que a colaboração e aconselhamento dos farmacêuticos “pode evitar idas desnecessárias às urgências e, acima de tudo, alertar e sensibilizar os doentes para a necessidade de controlarem sempre a hipertensão, tomarem consciência do diagnóstico, da importância do cumprimento e da adesão à terapêutica”.

Adelaide Oliveira

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