Incidência acumulada na Alemanha continua baixa

12 de Junho 2021

A incidência acumulada de contágios continua baixa na Alemanha, onde, além da reativação da vida pública, está a avançar-se para a normalização das viagens de verão, segundo dados oficiais.

De acordo com o Instituto Robert Koch de virología (RKI), a incidência em sete dias por 100.000 habitantes situa-se em 18,3 casos.

Há uma semana, este fator estava em 26,3, enquanto na quarta-feira ficou, pela primeira vez em oito meses, abaixo de 20.

O pico da incidência registou-se a 22 de dezembro, com 197,6 casos semanais, e continuou em níveis elevados ou de alto risco até abril, para começar a descer de forma consolidada em maio.

O RKI reportou hoje 1.911 novos contágios em 24 horas, enquanto o número de vítimas mortais devido à covid-19 ascendeu a 129.

Em toda a pandemia, verificaram-se na Alemanha 3,7 milhões de infeções com o coronavírus, das quais 3,5 milhões são pacientes recuperados. O total de mortes é de 89.816.

A Alemanha levantará em julho a advertência geral contra as viagens turísticas a zonas de risco por coronavírus, em vigor há mais de um ano, anunciou na sexta-feira o ministro das Relações Exteriores, Heiko Maas.

“Após mais de um ano, podemos levantar a advertência geral contra viagens para zonas de risco com uma incidência acumulada em sete dias abaixo de 200. Isto entrará em vigor a 01 de julho para o todo o mundo”, referiu o ministro.

Este “próximo passo” é possível graças às normas claras e comuns que se aplicam na UE relativamente às pessoas vacinadas, as que tiveram o vírus e as que apresentem um teste negativo, acrescentou.

O perigo relacionado com o vírus e com as suas mutações não está, no entanto, controlado, advertiu.

O problema são as variantes mais agressivas, pelo que se continuará a recomendar não viajar sem ser necessário aos locais de elevada incidência ou regiões com mutações.

A pandemia de provocou, pelo menos, 3.775.362 mortos no mundo, resultantes de mais de 174,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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