Covid-19 provoca mais de 3,89 milhões de mortos no mundo

24 de Junho 2021

A pandemia da doença Covid-19 já causou pelo menos 3.893.974 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 na China, segundo o balanço realizado hoje pela agência France-Presse (AFP).

No total, mais de 179.516.790 casos de infeção pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados, até à data, em todo o mundo.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.426 óbitos e 426.294 novos casos da doença em todo o mundo, números ligeiramente acima dos valores observados no dia anterior (9.057 mortes e 370.221 novas infeções), de acordo com o balanço da agência noticiosa francesa.

A grande maioria dos pacientes recupera da doença Covid-19, provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte destas pessoas ainda relatam sentir alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por certos organismos de estatística.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) admite, tendo em consideração um excesso de mortalidade direta e indiretamente associado à doença Covid-19, que os indicadores reais da pandemia possam ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.

Uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos também continua a não ser detetada, apesar do reforço das técnicas de despistagem e de rastreio em muitos países.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 2.392 óbitos, a Índia (1.321) e a Argentina (705).

Os Estados Unidos da América (EUA) continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 602.837 mortes entre 33.577.712 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos EUA, a lista dos países mais afetados pela crise pandémica em termos globais é composta pelo Brasil (507.109 mortos e 18.169.881 casos), pela Índia (391.981 mortos e 30.082.778 casos), pelo México (231.847 mortos e 2.487.747 casos) e pelo Peru (191.073 mortos e 2.036.449 casos).

Segundo a análise da AFP, o Peru surge novamente como o país (ou território) que conta atualmente com mais mortos em relação à sua população, com 580 óbitos por cada 100 mil habitantes, seguido pela Hungria (310), Bósnia-Herzegovina (294), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.161.602 mortes em 54.100.917 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 1.250.886 mortes (36.535.185 casos), os Estados Unidos e o Canadá 629.009 mortes (34.988.430 casos), a Ásia 563.546 mortes (39.409.339 casos), o Médio Oriente 148.723 mortes (9.144.921 casos), a África 139.086 mortes (5.285.599 casos) e a Oceânia 1.122 mortes (52.406 casos).

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo a agência noticiosa francesa.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Médicos lançam podcast “Endoscopicamente Falando”

A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) lançou o podcast “Endoscopicamente Falando”, que vai reunir uma série de episódios sobre temas das áreas da Gastrenterologia e da Endoscopia Digestiva.

Risco de AVC é duas a quatro vezes maior em pessoas com diabetes

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforçou esta quinta-feira a importância de controlar a diabetes para reduzir o risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC). A APDP alerta que o risco de acidente vascular cerebral é duas a quatro vezes maior em pessoas com diabetes.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights