Portugal sem óbitos mas com 2041 novos casos e mais internamentos nas últimas 24 horas

4 de Julho 2021

Portugal sem registo de mortes atribuídas à covid-19 nas últimas 24 horas, o que já não acontecia desde 14 de junho, e a notificação de 2.041 novos casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS)

Os dados revelam ainda um aumento nos internamentos quer em enfermaria quer em cuidados intensivos.

Segundo o boletim epidemiológico da DGS estão hoje internadas 567 pessoas com covid-19, mais 24 do que no sábado, 128 das quais em unidades de cuidados intensivos (mais seis).

A área de Lisboa e Vale do Tejo tem 45,4% do total das novas infeções, concentrando 928 novos casos.

Os dados divulgados pela DGS mostram também que há mais 1.386 casos ativos, totalizando 38.124 e que 655 pessoas foram dadas como recuperados nas últimas 24 horas, o que aumenta o total nacional para 833.852 recuperados.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram em Portugal 17.112 pessoas e foram registados 889.088 casos de infeção.

O número de contactos em vigilância pelas autoridades de saúde é de mais 1.526, totalizando 58.300.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal continental está nos 194,2 casos por 100.000 habitantes, assim como na totalidade do território que é de 189,4, revelam dados oficiais.

De acordo com o último boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, divulgado na sexta-feira, o índice de transmissibilidade (Rt) é de 1,16 em todo o território nacional e de 1,17 em Portugal continental.

Os dados do índice de transmissibilidade e da incidência a 14 dias são atualizados à segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira.

A região de Lisboa e Vale do Tejo com a notificação de 928 novas infeções, contabiliza até agora 345.038 casos e 7.275 mortos.

Na região Norte há hoje 564 novas infeções por SARS-CoV-2, totalizando 348.065 casos de infeção e 5.368 mortes desde o início da pandemia.

Na região Centro registaram-se mais 171 casos, acumulando-se 122.964 infeções e 3.027 mortos.

No Alentejo foram assinalados mais 63 casos, totalizando 31.283 infeções e 973 mortos desde o início da pandemia.

Na região do Algarve o boletim de hoje revela que foram registados 252 casos, acumulando-se 25.470 infeções e 365 mortos.

A região Autónoma da Madeira registou onze casos, somando 9.969 infeções e 70 mortes devido à covid-19 desde março de 2020.

Os Açores têm hoje 52 novos casos contabilizando 6.299 casos e 34 mortos desde o início da pandemia.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da DGS.

O novo coronavírus já infetou em Portugal pelo menos 405.603 homens e 482.996 mulheres, mostram os dados da DGS, segundo os quais há 489 casos de sexo desconhecido, que se encontram sob investigação, uma vez que esta informação não é fornecida de forma automática.

Do total de vítimas mortais, 8.983 eram homens e 8.129 mulheres.

O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguidos da faixa etária entre os 70 e os 79 anos.

Do total de mortes, 11.231 eram pessoas com mais de 80 anos, 3.654 com idades entre os 70 e os 79 anos, e 1.541 tinham entre os 60 e os 69 anos.

Veja o Relatório de situação AQUI

DGS/NR/HN

 

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Egas Moniz anuncia novos cursos na área da saúde e ambiente

A crescente procura por profissionais na área da saúde e do ambiente, impulsionada pelas preocupações ambientais e também pelas questões de saúde pública, leva a que as ofertas das instituições de ensino superior sejam cada vez mais abrangentes e diferenciadas. A Egas Moniz School of Health and Science lançou novos cursos que respondem às diferentes necessidades destes setores.

Joana Bordalo e Sá diz que, com ou sem Direção Executiva, nunca se vai conseguir uma reforma correta sem os recursos humanos

Joana Bordalo e Sá também já reagiu à demissão da DE-SNS: “mostrou ser uma estrutura pouco funcional e bastante pesada”, disse ao HealthNews. Nas ULS, por exemplo, “há uma grande desorganização” que a DE-SNS não ajudou a resolver. Daqui para a frente, com ou sem Direção Executiva, nunca se vai conseguir uma reforma correta sem resolver o problema dos recursos humanos. É a opinião da presidente da FNAM.

Nuno Rodrigues: “O SIM espera que a saída do Professor Fernando Araújo não prejudique o desenvolvimento da reforma estrutural em curso”

Em reação à demissão do diretor-executivo do SNS, Nuno Rodrigues disse hoje ao HealthNews que certamente não foi uma decisão tomada de ânimo leve, que espera que a saída de Fernando Araújo não prejudique o desenvolvimento da reforma estrutural em curso e que o Sindicato Independente dos Médicos estará sempre disponível para o diálogo e para tentar encontrar as melhores soluções.

DE-SNS sai após relatório exigido pela ministra

Fernando Araújo anunciou hoje a demissão da Direção Executiva do SNS e, em comunicado de imprensa, esclareceu que irá ainda assim apresentar o relatório solicitado pela ministra da Saúde, do qual teve conhecimento “por email, na mesma altura que foi divulgado na comunicação social”.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights