Além do incómodo que causam ao animal, as carraças, pulgas, piolhos, moscas ou mosquitos podem transmitir doenças aos humanos (zoonoses).
Para evitar que isso aconteça, é essencial apostar na prevenção, nomeadamente através da “vacinação e desparasitação regular dos animais”, afirma Octávio Carraça Pereira, médico veterinário. Os animais devem seguir planos de vacinação anuais, prescritos por médicos veterinários, para impedir o surgimento destas doenças.
Além disso, é fundamental “a lavagem das mãos após o contacto com animais, objetos ou superfícies potencialmente contaminadas, e a utilização de repelentes-inseticidas nos animais e humanos durante os potenciais períodos de exposição a vetores, nomeadamente insetos voadores e carraças”, acrescenta Octávio Carraça Pereira.
“Assim, a utilização de antiparasitários durante todo o ano é fundamental para a prevenção e controlo de parasitas no animal de companhia e, consequentemente, impedir a transmissão de zoonoses”, lê-se no comunicado de imprensa da Boehringer Ingelheim.
A leishmaniose é uma das zoonoses com maior impacto no animal de companhia e no seu tutor, devido à carga emocional associada à grande degradação física dos animais infetados, desde o surgimento de alterações na pele e no pelo até à perda progressiva da função dos rins. Esta doença pode afetar os humanos, nomeadamente aqueles com um sistema imunitário mais frágil, como os idosos ou as crianças.
Em Portugal, a raiva, uma zoonose fatal, está erradicada desde os anos 60 do século XX, resultado do esforço de consciencialização da população para os perigos desta doença e para a obrigatoriedade da vacinação.
No entanto, “o sucesso das medidas de controlo diminui, por vezes, a noção da importância de as manter”, reforça Octávio Carraça Pereira.
“Neste sentido, é essencial continuar a sensibilizar e a educar as populações que podem questionar-se acerca da importância da vacinação e da desparasitação dos animais de companhia”, alerta a Boehringer Ingelheim.
PR/HN/Rita Antunes
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