Rui Tato Marinho nomeado diretor do Programa Nacional para as Hepatites Virais

28 de Julho 2021

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para as Hepatites Virais, associa-se às comemorações do Dia Mundial das Hepatites e dá as boas-vindas a Rui Tato Marinho, recentemente nomeado diretor deste programa.

Rui Tato Marinho é, atualmente, diretor do Serviço de Gastrenterologia e Hepatologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (Hospital de Santa Maria e Hospital Pulido Valente) e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Hoje, o diretor do Programa Nacional acompanhará o secretário de Estado Adjunto e da Saúde numa visita à consulta descentralizada para o tratamento da hepatite C, fruto de um protocolo entre o Grupo de Ativistas em Tratamentos (GAT) e o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, no Espaço In-Mouraria, em Lisboa.

O Dia Mundial das Hepatites comemora-se todos os anos a 28 de julho para aumentar a consciencialização sobre as hepatites virais e influenciar alterações nos hábitos de vida.

Em 2021, o tema da campanha, “Hepatite não pode esperar”, destaca a necessidade de acelerar os esforços de eliminação da hepatite, especialmente durante a pandemia de Covid-19. Paralelamente, assume um papel social sobre as desigualdades causadas pela atual falta de ação sobre a eliminação da hepatite e focado na ação positiva necessária para ir ao encontro das metas de eliminação traçadas para 2030 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), lê-se na nota de imprensa.

Sob o mote da OMS, que define como metas a redução em 90% do número de novos casos de infeção por hepatite B e C e a redução da mortalidade associada a essas infeções em 65% até 2030, Portugal traça novas linhas programáticas que visam orientar a ação para os próximos anos, com vista à eliminação das hepatites virais até 2030 enquanto ameaça de saúde pública.

Segundo o comunicado, as ferramentas atualmente disponíveis permitem apontar objetivos ambiciosos, designadamente: conhecer o padrão de distribuição epidemiológica das hepatites virais; definir políticas equitativas e estratégias adequadas de prevenção, rastreio, tratamento e cuidados; integrar o rastreio da hepatite B e da hepatite C nas políticas gerais de saúde; promover a literacia da população em relação ao tema “hepatites virais”.

PR/HN/Rita Antunes

 

 

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