Segundo o último boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde, o Brasil regista agora um total acumulado de 562.752 mortes relacionadas com a covid-19 desde o início da pandemia em março de 2020 e 20.151.779 pessoas infetadas.
O número de mortes e de casos de infeção diminuiu significativamente nas últimas semanas, em resultado dos efeitos da campanha de vacinação.
A progressão da variante delta, inicialmente detetada na Índia e considerada mais agressiva do que outras variantes, justifica, no entanto, a atenção das autoridades sanitárias brasileiras.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), centro de investigação médica, assinalou recentemente que a circulação do SARS-CoV-2 continua a ser elevada no país, ainda que a pressão sobre os hospitais tenha vindo a ser reduzida.
A taxa de incidência da doença no Brasil permanece elevada, com 9.589 casos por 100.000 habitantes e a taxa de mortalidade é de 2,8%.
Nos últimos sete dias, o número médio diário de infeções foi de cerca de 32.500 pessoas e o número de mortes foi de 912 num país de cerca de 210 milhões de habitantes.
Em números absolutos, o Brasil é o país da América Latina mais atingido pela pandemia; o segundo do mundo com mais mortes, depois dos Estados Unidos; e o terceiro com maior número de infeções, depois dos Estados Unidos e da Índia.
Desde 17 de janeiro, quando começou a campanha de vacinação, 50% da população do país recebeu a primeira de duas doses exigidas pela maioria dos fabricantes e 21% encontra-se já com a vacinação concluída.
LUSA/HN
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