O centro, fundado por várias universidades do Reino Unido e que conta com 215 milhões de libras (cerca de 252 milhões de euros) de financiamento público, foi anunciado pelo Governo em 2018 e a sua construção foi acelerada devido à pandemia, prevendo-se que inicie a sua atividade nos próximos meses.
Combinar as duas vacinas poderia poupar “muito tempo”, disse Matthew Duchards, diretor do Centro de Produção e Inovação de Vacinas (VMIC, na sigla inglesa), acrescentando, em declarações ao diário britânico ‘The Telegraph’, que seria “muito mais prático” dar apenas uma injeção, pelo que esse será um dos aspetos que cientistas e produtores de vacinas vão estudar.
O diretor do VMIC referiu que o centro biotecnológico, do qual participam a Universidade de Oxford, o Imperial College de Londres e a Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, poderá produzir cerca de 70 milhões de doses de vacinas em quatro ou cinco meses a partir do momento em que esteja operacional.
Duchards disse que o Reino Unido já tem asseguradas as vacinas necessárias para 2021, pelo que a produção saída do VMIC não será necessária antes do próximo ano.
A Covid-19 provocou pelo menos 4.381.911 mortes em todo o mundo, entre mais de 208,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.601 pessoas e foram registados 1.009.571 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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