UE mobiliza financiamento humanitário adicional de 41 ME

20 de Agosto 2021

A União Europeia (UE) anunciou esta sexta-feira a mobilização de 41 milhões de euros para ajudar países de baixo e médio rendimento a enfrentar a crise gerada pela pandemia de Covid-19, numa altura de “desequilíbrio na entrega de vacinas”.

“A UE fornecerá 41 milhões de euros para ajudar os países de baixo e médio rendimento que enfrentam uma crise sanitária, humanitária e socioeconómica sem precedentes, uma vez que a pandemia de covid-19 continua a persistir, combinada com o desequilíbrio na entrega de vacinas”, anunciou a Comissão Europeia em nota de imprensa hoje divulgada.

Bruxelas especifica que, “para ajudar os países da América Latina e das Caraíbas, do Médio Oriente e da Ásia a enfrentarem as consequências da pandemia, a UE atribuiu 31 milhões de euros para, entre outros, assistência sanitária às populações vulneráveis, apoio à gestão dos casos de covid-19 e para a construção de resiliência nos sistemas de saúde locais, tendo em vista futuros surtos”.

Além disso, serão “atribuídos 10 milhões de euros para apoiar o Fundo de Emergência das Nações Unidas para a Infância”, da Unicef, no fornecimento de vacinas às crianças ao abrigo do mecanismo Covax (de Acesso Global a Vacinas contra Covid-19), acrescenta.

Através da iniciativa Equipa Europa, a UE já contribuiu com cerca de três mil milhões de euros para o mecanismo Covax, para ajudar a assegurar pelo menos 1,8 mil milhões de doses para 92 países de baixo e médio rendimento, segundo dados hoje divulgados.

Atualmente, mais de 200 milhões de doses foram entregues pela Covax a 138 países.

Além disso, para complementar os esforços da Covax, a Equipa Europa pretende partilhar pelo menos 200 milhões de doses de vacinas asseguradas ao abrigo dos acordos de compra antecipada da UE a países de rendimento baixo e médio até ao final de 2021.

A Comissão Europeia está ainda a fornecer 100 milhões de euros em assistência humanitária para apoiar o lançamento de campanhas de vacinação em países em África com necessidades humanitárias críticas e sistemas de saúde frágeis.

LUSA/HN

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