“O contributo do emprego público (setor da administração pública e defesa; segurança social obrigatória) para o aumento total de 208,9 mil pessoas foi de 49 mil pessoas. Ou seja, considerando apenas o setor privado, o aumento da população empregada foi de 159,6 mil pessoas”, lê-se numa nota conjunta emitida pelos ministérios do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Economia e da Transição Digital e da Modernização do Estado e da Administração Pública.
Segundo acrescenta, “tal significa que, considerando apenas o setor privado, o aumento da população empregada foi de 3,7% no período em análise”.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), entre o segundo trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021, o aumento da população empregada foi de 4,5%, o que representa 208,9 mil pessoas.
No passado sábado, o Dinheiro Vivo escreveu que “este aumento de 209 mil empregos corresponde a uma subida de 4,5%, a maior destes novos registos do INE, que remontam a 2011 e 2012”, e “só foi possível porque o emprego estritamente público foi o que mais contribuiu para a expansão do emprego total neste período em análise”.
Na nota hoje divulgada, o executivo liderado por António Costa sustenta, contudo, que esta evolução reflete “o aumento do emprego em todos os setores”.
“O Governo reitera que a evolução do emprego registada no segundo trimestre de 2021, em que se atingiu a população empregada mais elevada desde 2011, mostra a capacidade coletiva de resposta à crise provocada pela pandemia por Covid-19 e é um sinal de vitalidade da economia”, lê-se no comunicado.
Em termos homólogos, precisa, os setores em que se verificaram maiores aumentos relativos foram o setor das atividades financeiras e de seguros (+38%) e das atividades de informação e comunicação (+27,5%), setores cuja variação do emprego corresponde, no cômputo geral, a 35,7% do crescimento agregado do emprego observado entre o segundo trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021.
LUSA/HN
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