“Em resultado do sequenciamento genético de 34 amostras colhidas entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, foi detetada a presença da variante Delta em todas as amostras sequenciadas”, revelou um comunicado.
O Alto Comissariado para a Covid-19 alerta os guineenses sobre os perigos desta variante do vírus.
“A variante Delta, altamente mais contagiosa, é caracterizada pela propagação mais rápida e por causar um maior número de infeções”, sublinha a nota da entidade dirigida pela médica Magda Robalo.
A responsável aproveitou para exortar os guineenses a vacinarem-se com a variante Delta em circulação.
“Dados científicos sugerem que esta variante causa doença mais grave do que as outras variantes e o próprio vírus original, sobretudo em pessoas não vacinadas”, frisou o comunicado.
A Guiné-Bissau vive, há dois meses, a terceira vaga da pandemia de covid-19.
O país registou desde o início da pandemia, em março de 2020, 5.702 casos confirmados da doença e 115 óbitos.
A partir de hoje, o país vive em estado de calamidade sanitária e vigora um recolher obrigatório da população das 20:00 às 05:00.
A covid-19 provocou pelo menos 4.472.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 214,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
LUSA/HN
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