De acordo com o boletim do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) divulgado hoje, o total acumulado de casos é de 7.721.121, enquanto o de recuperados é de 6.854.726, mais 44.595 nas últimas 24 horas.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com um acumulado de 3.676.092 infetados e 101.686 mortes associadas à doença, desde o início da pandemia no continente.

Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado pela pandemia no continente africano, já contabiliza 2.757.191 infetados e 81.461 mortos pela doença.

O Norte de África, com 2.328.760 casos e 62.369 óbitos é a segunda região mais afetada no continente, com um total de 55 países.

Já a África Oriental regista um total de 902.351 infeções e 18.729 mortos e a região da África Ocidental conta 596.130 casos e 8.175 óbitos.

A África Central mantém-se como a região do continente com menos casos e mortes: 217.788 infetados e 3.201 óbitos.

A seguir à África do Sul, o país mais afetado é a Tunísia, com 23.182 óbitos e 658.322 infetados, seguindo-se o Egito, com 16.714 mortos e 287.644 casos.

Segue-se Marrocos, com 12.361 vítimas mortais e 849.532 casos de infeção, e a Argélia, com 5.179 óbitos e 194.671 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique continua a ser o mais atingido pela covid-19, registando 1.842 mortes e 145.724 casos, seguido de Angola, com 1.192 óbitos e um total de 47.079 pessoas infetadas.

Cabo Verde regista 308 óbitos associadas à doença e 35.147 casos positivos, a Guiné Equatorial 123 óbitos e 9.173 casos, a Guiné-Bissau regista um total de 116 óbitos e 5.745 infetados. Já São Tomé e Príncipe mantém-se há algum tempo com 37 óbitos e regista 2.579 infeções no acumulado desde o início da pandemia.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

LUSA/HN